Fiquei sabendo através de Paulo Miranda, neto do homenageado, que a Diagonal, do João Fiúza. É a construtora que toca manutenção da bem cuidada Praça Dr Moreira de Sousa, situada, não por acaso, em frente ao Náutico. Afinal, o Francisco em questão foi presidente do Meireles, de 1948 a 1949. Médico, formou-se em Salvador, onde também matrimoniou Maria Augusta, com quem deixou dois filhos, ao partir prematuro, em 1950, aos 51. Especializado em Ginecologia, mantinha consultório no antigo Edifício Granito, na Praça do Ferreira. De evidente espírito humanitário, operava rotineiramente nas Casas de Saúde São Raimundo, César Cals e São Lucas. A propósito, ao lado do principal, dr Jurandir Picanço, foi também um dos fundadores da Faculdade de Medicina.

Na qualidade de, provavelmente, ser único Sócio Honorário sobrevivente, tive lugar à mesa na sessão da Assembleia em regozijo ao natalício do Ideal. Na oportunidade, comentei com Amarílio e Alcimor minha ligação bastante vasta com as Monsenhores. E desfilei que fui arrendatário do restô, em sociedade com querido amigo de Limoeiro, Jonas Rodrigues. Relações-públicas do Cassino, localizado no filé da sede, que é a ala sudeste, hoje Secretaria. Com o apoio do Aprígio Fernandes, promovi, uma noite, nos intervalos do carteado, a apresentação do Gregório Barrios, um grande sucesso. Fui editor da revista Notícia Ideal, no ano de 1958, na presidência Aurélio Mota, um irmão civil.

UMA ANDORINHA QUE DEU VERÃO A Sociedade dos Amigos do Vinho (SAV), comboiada por Aristófanes Canamary e Weiber Xavier, foi a grande novidade da tarde abraçativa, sendo mesmo impelida a mudar local da mesa, que começou no salão e passou depois para a varanda oeste. Pedindo vênia pelas lacunas da memória que possam ter acontecido, citaremos Jocélio Leal, João Cateb, Germano Albuquerque, João Jorge Cavalcante, Nestor Santiago, Eduardo Neves, Manoel Fontenele, Rodrigo Barroso, Arlen e Alexandre Medina, Márcio Menezes, Marcos André Borges, Marcus Lage, Jorge Brandão. E Fernando Novais, escolhido pelos companheiros, foi quem fez a saudação ao protagonista, que, agradecido, agradeceu. Marcelo Feitosa, que sinceramente não conheço uma só pessoa que não goste, foi presença das mais alvissareiras. Como, também, o patriarca Paulo Carapeba, aos 96, que foi vizinho-fronteiriço de meu pai na Rua Dom Luiz. O fabuloso repasto do chef Astro, altamente correspondido pelo apetite geral, sendo bisar o verbo mais processado. Da Banda Mel, puderam ser anotados Carlos Augusto Moraes, Marcos Bandeira, Givaldo Sisnando, Assis Antero, Waldyr Diogo, Cláudio Philomeno, Chiquinho Aragão, Humberto Camurça. Dois ressuscitados muito rezados, inclusive pelo protagonista, Nelson Montenegro e Arnaldo Almeida. Quem chegou de mais longe, foi Fernando César, que veio de Brasília, e quem trouxe o abraço mais perto do coração, foi Maurício Medeiros, da Turma Volare, como sempre, através do Marcus. Fernando Cirino consignou as agendas disputadas de sempre, que estafiano Henrique distribuiu de mesa em mesa. Legenda caririense Humberto Mendonça era presença mais risonha, apresentando o filho nominado. Um dos desbravadores do Cumbuco, quer dizer, dos cinco que primeiro montaram casa, Leônidas Guimarães, que entrou para o Baronato de Camocim via união com Dayse Campos, de Neide e Eleazar. Os pioneiros e titulares da Escola, Manoel Milfont e Leopoldo Vasconcelos, que tinha ao lado filho que lhe seguiu as pegadas, pois também médico, Eduardo, quase que um produto da orla. A assentada de quem entra (terraça leste) foi ocupada pelos nativos Carlos Araruna, Francisco Holanda, Werton Pinheiro e Paulo Sérgio, que trouxe com ele o filho do Chico do Caranguejo, simpático, bem-posto e vitorioso, Liano Lourenço. E à saída, Antônio dos Santos, que introduzia orgulhosamente filho João Jorge, proclamava: Foi o melhor de todas as confras até hoje, e nunca vi você tão feliz da vida!