Hoje, às cinco e meia da tarde, na Capela do Colégio Santo Inácio, será rezada missa pela bondosa alma de Lucila Alves Quesado. Dos onze filhos do patriarca Sebastião Pereira que sobreviveram, era o mais brilhante. Mesmo até do que minha mãe, Josefa, alcunhada Nair, que era uma líder, porém, menos talentosa. Era minha tia favorita e, segundo sempre se comentou, eu o dela, e talvez tenha partido daí minha paixão por cinema. Pois era dessas que faziam da tela sua principal paixão, tendo partido quando centenário rapidamente se aproximava.

As fantásticas prateleiras da Embaixada da Cachaça, que incluem pelo menos três com preciosidades mineiras. Agredidas, ao raiar da semana, por um cidadão que lá apareceu munido de um vinho sem álcool. Gorete e Altino Farias se contiveram e até provaram da estranha oferenda. Junto desembargador Zezé Câmara, arquiteto Romeu Duarte, presidente da Academia de Literatura e Jornalismo, Reginaldo Vasconcelos, e de Cinema, Régis Frota. Quer dizer, toda a roda aderiu, e, ainda por cima, o cavalheiro, ao sair, prometeu voltar. Só não esclarecendo que também pretende repetir a esdrúxula dosagem.

Regina e Adriano Josino exibiram sábado, no Pedra da Costa, um dos maiores clássicos do cinema. Nada mais, nada menos, que A Carta, baseado no conto de Somerset Maugham, que William Wyler levou para a tela. Possibilitando o melhor desempenho na carreira da grandiosa Bette Davis, no papel de Leslie Crosbie, adúltera e assassina. Na plateia, os casais desembargador José Cláudio Carneiro, Régis Frota, Francisco Holanda, Sabino Henrique, Aristófanes Canamary. As senhoras Wilma Patrício, Maria Vital, Milena Carvalho, Ana Pessoa, irmã da anfitriola. Tinha até um cigarra, Tim Corrêa, saudoso da canja da Cleide, que continua mineirando, veio provar igual da Verbênia, mulher do "seu" Evando, um dos meus braços.