PEQUENO ANFITRIÃO DE GRANDES CONVIDADOS Recebidos por cima, quer dizer, a Torre do Iracema, onde aprontei por um quarto de século. Maior paisagista brasileiro, Burle Max .... Luiz Severiano Ribeiro, filho do maior exibidor brasileiro .... Glauce Rocha, que partiu fazendo Irmãos Coragem, na Globo. Governadores Aloísio Alves, do Rio Grande do Norte, e Divaldo Suruagy, das Alagoas .... José Martins Rodrigues, exemplo maior de político das mãos limpas. Campeões do mundo Nilton Santos, Beline, Orlando, Jairzinho e aquele treinador que deveria ter sido, Telê Santana. Rainha absoluta da sociedade cearense, Sara de Campello Gentil .... Os três mais daquele tempo, José Macêdo, Edson Queiroz e Ivens Dias Branco. Albanisa Sarasate, de onde saiu o fio-da-meada para que eu entrasse em O POVO, salto maior da esplêndida e vitoriosa carreira. Antônio Paes de Andrade teve, que chegou a presidente da República, e passou comigo um Réveillon, de onde surgiu a candidatura de Paulino Rocha a deputado. O imobiliarista José Carneiro, que, trajado a rigor, pela filha favorita, Leônia da Silveira, foi o primeiro a chegar ao jantar que ofereci a seu amigo maior, Waldemar de Alcântara, que vinha de assumir o Senado. Armando Ribeiro Falcão, ministro da Justiça, primeiro de Juscelino, voltando muito depois, na equipe de Ernesto Geisel, precursor da abertura. Luiz Rodovil Rossi, presidente da Vasp, a quem dei um almoço, espetacularmente retribuído na hora, uma caderneta de talões de cheques de sua empresa, para que eu utilizasse a bem querer. Craques que poderiam ter trazido o caneco bem antes de quem o trouxe, tais o goleiro Barbosa e os avantes Zizinho e Jair da Rosa Pinto. Papa do Colunismo Político Brasileiro, Carlos Castelo Branco .... Papa do Colunismo Social, Zózimo Barrozo do Amaral. Decorador nascido aqui, mas que se tornou famoso em São Paulo, Flávio Phebo. Rei do Papel, Horácio Klabin .... Edite Pinheiro Guimarães, que entrevistou o presidente Kennedy na Casa Branca, para a maior revista brasileira de todos os tempos, O Cruzeiro. Governadores do Ceará, Virgílio Távora, César Cals, Adauto Bezerra, Lúcio Alcântara e Tasso Jereissati, que subiu antes, quando recebi a diretoria do Centro Industrial, para homenagear José Antônio Nascimento Brito, neto da condessa Pereira Carneiro, dona do Jornal do Brasil. Boris Trindade, advogado pernambucano, que se tornou famoso por ter acesso tanto a dom Helder Câmara como ao general-comandante do IV Exército. Aldemir Martins, o grande vencedor da primeira Bienal.

Semana de Finados, dois de novembro de 2021, hora de recordar o verde da Caio Cid. Relacionando aqueles que partiram, formando, quando em terra, uma das melhores mesas já havidas. Ei-los: José Midauar, Bolívar Gadelha, Orlando Bezerra, Airton Holanda, Chico Martins do Reitor, Dante Vieira, dr. Pompeuzinho, o insuperável em leveza. E por último, porém, nunca em último, Jorge Xafy Ary, tecido humano que difícil imaginar haja existido. Foi nesse meio que mestre Luiz Gentil, trazido pelo então sobrinho Zegerardo Pontes, se despediu do carteado. Enquanto Péricles (Pekim) Moreira da Rocha participou, na varanda externa, de um poker acirrado, enfrentando outros também já chamados, tais Luís Frota e Luiz Cidrão.

Após quase dois anos de virulenta reclusão, que só eu furei, acho que está na hora de abrir meu arquivo viageiro. Citando nominalmente tanta gente boa que me acompanhou por além do arco-íris. Vânia e Aristófanes Canamary, Andréa, Cláudio e Natália Aguiar, Antenor e Silvinha Barros Leal. Sebastião e Leila Arraes, Paulo e Odete Aragão, Francisco e Mazé Coelho, João e Aline Santa Cruz. Auxiliadora e Sabino Henrique, Soninha Toda Pura, quer dizer, Pinheiro, Nivaldo Oliveira, já partinte. Beto e Ana Studart, Cláudio e Zena Targino, Pádua Lopes, mas teve também a geração que veio depois da minha, Cláudio e Renata Vale, Daniel e Vannucy Carvalho, Deda Studart.