No more money para comprar roupa ou sapato e tomar uísque de qualquer idade. Fazer seguro de vida ou de morte, ou baixar em cidades tais Rio, São Paulo e Brasília. Para comer filé com fritas ou passar, sequer, um fim de semana pelos sertões, aí valendo o meu pavor a mosca. Não comprar relógio de pulso e nem sequer de algibeira, que, por sinal, considero chic, embora não para o meu bolsinho. Não cogitar dos Estados Unidos, embora curtindo o Presidente atual e tendo sido admirador do seu antecessor. Ferrar terreno, ir a Copa do Mundo ou participar de cruzeiro.

Aforismos do imortal pernambucano Mauro Mota: Proibido de comer açúcar, tornou-se um menino à prova de bala .... Não tinham bens, o casamento foi em comunhão de males. Por que a mulher do próximo veio morar junto? .... A cobra só é cobra no plural. É um sujeito apagado, só tem a chama do isqueiro .... A pedra não era no sapato, era no pé. O pior bêbado é o que vive bêbado sem beber .... Nenhum passarinho voa com asas de outro. Só diante de certas coisas perdidas, percebemos que elas um dia foram nossas .... Teria sido mais, se tivesse sido o que era. Banco de sangue, banco de rins, banco de olhos, mas cadê o banco da vergonha?