Pontaria
Aponto sempre o casal Manoel Holanda como um dos meus mais felizes lançamentos na coluna, tanto que logo conquistaram a sociedade.
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Uma das dez do Brasil
Primeira vez que vi Beatriz Philomeno em minha vida foi quando a primeira-dama Nícia Marcílio me localizou no
Colégio Cearense e me chamou para um encontro na residência Philomeno, em Jacarecanga. Foi então que Beatriz
confessou a minha semelhança física com seu sobrinho Pedro Luiz, reconhecidamente um rapaz bonito. Ela usava
vermelho e um tamanquinho quase do mesmo tom.
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Apanhado
Recebi dois convites oficiais que infelizmente não pude aceitar. Um, do Plácido Castelo, que me queria chefiando a
Divisão de Turismo, e anos depois, Adauto me cogitou pra chefiar o Cerimonial, e ante a não aceitação, pediu-me
que indicasse um nome, que foi o do Nonato Viana, que assumiu, e não se saiu mal, sendo anos depois aproveitado
no banco da família pelo coronel Humberto, em Brasília.
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Pontapé
Mês antes de estrear na Gazeta de Notícias, foi na amplificadora de Aurora, em julho de 1955, que tive meu começo na comunicação, descrevendo a festa anual da Beneficência, que era o clube da cidade.
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Ilustradas
Comandando os aplausos natalícios para o Capitão Bosco Dias, Pai do Cumbuco.
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Perdoado
Deusimar Lins foi o diretor do Ideal que cortou minha frequência, por ter me flagrado jogando baralho a dinheiro no
Maringá, uma pequena sala anexa à das reuniões da Diretoria. Dois anos depois, atendendo pedido do presidente
Aurélio Mota, ele me liberou, tornando-se, logo, logo, um dos meus maiores amigos na vida.
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Mão amiga
Da moçada do Ideal, no começo nem sempre fácil, contei com o apoio do Luciano Barreira, que gozava de moral
perante a turma. Foi o primeiro presidente de minha idade, o Réveillon que comandou foi meu último, no então
chamado Clube da Piscina.
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Palpite
“A riqueza torna tudo suportável, ao passo que não há felicidade que a miséria não destrua.”
(Honoré de Balzac)
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Apanhado
Meu primeiro emprego oficial partiu do governador Parsifal Barroso, que me nomeou para secretário da Comissão
Dinamizadora do Porto do Mucuripe, que se reunia em Palácio, no final das segundas-feiras, tendo a obrigação de
comparecer e elaborar a ata.
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Palpite
“A felicidade não é uma recompensa, é uma consequência.”
(Robert G. Ingersoll)
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Apanhado
Derrotado por Parsifal Barroso em 1958, Virgílio Távora teria que se reapresentar ao Exército. Na viagem ao Rio,
escalou em Natal, onde foi recebido pelo colega de UDN, Dinarte Mariz, que tinha sido eleito governador do Rio
Grande do Norte, e foi logo lhe dizendo: Tirante as Secretarias da Fazenda e Segurança, que já nomeei, escolha
qualquer outra e venha colaborar comigo.
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Domicílio
Quando iniciei a coluna na Gazeta de Notícias, por obra e arte do Luiz Campos, conhecia quase ninguém da
sociedade, e devo confessar que o primeiro de minha geração que me levou pra sua casa foi o Roberto Ney
Machado, filho caçula do exportador de algodão de Crateús, Seu Francisco de Assis.
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Golpe do Talento
Quando terminei o Curso Colegial no Marista Cearense, apareceu na ficha o número de faltas que impediam que eu fizesse as provas finais. Escolhi uma tarde de domingo, que o Colégio Cearense estava vazio, e me apresentei ao diretor, irmão Benjamim, que foi na minha conversa e me abonou as ausências, ensejando-me cumprir os exames finais.
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Ilustradas No Natal de Beto Studart, ganhei placa da Federação das Indústrias, cujo presidente Ricardo Cavalcante me entregou pessoalmente.
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Privilégio
Na viagem promovida pela Japan Air Lines, que incluía a então ainda misteriosa China, tinha jornalista de São Paulo,
Rio Grande do Sul, Bahia e Recife, e do Ceará, apenas eu, beradeiro da Aurora.
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Opção
Se é pra sobrar um dos dois, Vasco ou Bahia, torço pelo clube de São Januário, que é bem maior.
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Apanhado
Beto Studart foi o grande responsável por minha biografia, começando quando escolheu Reginaldo Vasconcelos
para escrevê-la. Aliás, a festa de lançamento, no térreo do BS da Desembargador Moreira, reuniu muitos dos
representantes do melhor do melhor da sociedade, e alguns dos amigos, como о Ex-Quase-Tudo Lúcio Alcântara, e
Pádua Lopes, usaram brilhantemente da palavra.
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Ilustradas
No almoço Jubileu, do Jangada Clube, Emília Patrício deu a sua direta ao Beto Studart, que compareceu com sua mulher, Ana Maria.
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Mão dada
Devo aos meus queridos Vilmar Pontes e sua mulher Simone o ensejo de conhecer Guarujá no auge do prestígio da
estância paulista, tendo, inclusive, feito amizade com o vigário e o delegado, com os quais circulava pelo balneário
toda tarde e noite, e com eles conhecia o Clube Samambaia, criação do grande cearense Luiz Eduardo Campello, tio
materno da Beatriz Philomeno.
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Difícil
Já disse, mas não custa repetir, que o serviço à francesa requer firmeza de quem serve e de quem se serve, pois
nem todo mundo sabe manejar comida e trinchadores.
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Comandando os aplausos natalícios para o Capitão Bosco Dias, Pai do Cumbuco.
No Natal de Beto Studart, ganhei placa da Federação das Indústrias, cujo presidente Ricardo Cavalcante me entregou pessoalmente.
No almoço Jubileu, do Jangada Clube, Emília Patrício deu a sua direta ao Beto Studart, que compareceu com sua mulher, Ana Maria.