Futebol clube

Última Seleção Brasileira que jogou que prestasse foi a de Telê Santana, na Espanha, e assisti no Estádio Sarriá, que, apesar de a crônica ter insistido em realçar Zico e Sócrates, a grande figura foi o meio-campista Falcão.

Bola redonda

Martin, que jogava no Botafogo, fez quatro partidas em duas Copas do Mundo, sem ganhar nenhuma, perdendo pra Espanha, em 34, empatando com a Polônia e Tchecoslováquia, perdendo pra Itália em 38, um evidente recorde negativo.

Bola redonda

No Mundial de 38, na França, o Brasil levou 22 jogadores, portanto, dois times completos, dos quais só um atleta não entrou em campo, o center Nijinho, reserva de Leônidas, que estava filiado ao Lazio, da Itália, e foi vetado pela Fifa.

Bola redonda

No histórico Itália x Brasil, no Mundial de 38, o cobrador do pênalti que ampliou para dois vantagem italiana, Meazza, teve de segurar o calção, para não ficar nu, pois o cadarço rompera, mesmo capenga, marcou.

Bola redonda

Pelé foi o primeiro jogador do futebol brasileiro a vestir a camisa da Seleção antes de envergar uniforme do seu clube em jogos oficiais, quer dizer, jogou primeiro no escrete, contra Argentina, na Copa Roca de 1957, e só depois no Campeonato Paulista.

Bola redonda

Danilo Alvim talvez tenha sido um caso típico de jogador de clube que não repetia na Seleção. Era um príncipe no Vasco, dominando o meio-campo, condição que jamais bisou no Escrete. Na final da Copa de 50, por exemplo, não conseguiu controlar o uruguaio Julio Perez, a quem lhe competia marcar, e de onde partiram os dois gols que deram a vitória e o título ao Uruguai.

Bola redonda

Zizinho passou sete anos no Bangu, após deixar o Flamengo. Porém, não saiu campeão carioca, apenas vice, foi ser campeão pelo São Paulo, em 1957, por sinal, o primeiro campeonato estadual que Pelé disputou, jogando pelo Santos.

Bola redonda

Centroavante da Copa de 38 na França, Leônidas da Silva teve como primeira posição em Mundial a meia-esquerda, que se chamava ponta-de-lança.

Bola quente

Entre os brasileiros capitães da Seleção em dois Mundiais, figuram Bellini, campeão em 58, e não em 66, e Martim (34 e 38), que não foi.

Exorbitância

Brasil ganhou de 2x0 na primeira vez que enfrentou a Alemanha em Mundial, quando se sagrou campeão da Copa da Ásia, em 2002. Porém, pagou caríssimo, sendo goleado, 12 anos depois, de 7x1, aqui mesmo em casa.

Viagem em torno

Seleção perdeu no jogo de estreia de Pelé, quando ele marcou seu primeiro gol com a camisa da CBD. Porém, não fez nenhum, quando estreou em Copa do Mundo, enfrentando a Rússia, na Suécia, em 58.

Al vivo

O repórter assistiu a duas Copas do Mundo. Estive presente na Espanha, quando Brasil merecia ganhar, e na Argentina, quando não merecia, porém também não perdeu, inventando aquela patifaria de Campeão Moral, que simplesmente não consta nos anais da Fifa.

Diamante negro

Leônidas da Silva, o Pelé antes de Pelé, participou de duas Copas do Mundo, em 34 na Itália e 38 na Espanha. Muitos desportistas defenderam sua convocação em 1950, com o deslocamento de Ademir para a meia-esquerda, e desta maneira formando a linha avançada do Brasil, Tesourinha, do Internacional, ou Cláudio, do Corinthians, Zizinho, Leônidas, Ademir e Chico.

Heleno maravilha

Heleno de Freitas, que chegou inclusive a jogar no Boca Junior, da Argentina, morreu aos trinta anos, internado pelos amigos no Hospital de Barbacena, vencido pela sífilis. O supercraque atuou uma vez no Maracanã, substituindo Maneco, do time do América, que por sinal perdeu para o São Cristóvão.

Grama ao vivo

O gol que Leônidas da Silva marcou contra a Polônia, na largada do Mundial de 38 na França, foi o quinto do Brasil e o segundo da prorrogação, ao todo, o Diamante assinalou seis gols.

Bichance

Tite foi o primeiro treinador a que o comando do futebol ensejou voltar à Seleção sem ter obtido sucesso da primeira. Zagallo perdeu duas, porém ganhou uma, Parreira ganhou uma e perdeu uma, o mesmo acontecendo com Felipão, que ganhou na estreia e perdeu na volta.

Veredito

No primeiro Mundial do México, Seleção apresentou um ataque só de craques, Jairzinho, Gerson, Tostão, Pelé e Rivelino, o mesmo não se podendo dizer da defesa, onde só meio-campista Clodoaldo, zagueiro Carlos Alberto mereciam essa denominação, pois Brito, Piazza e Everaldo eram apenas razoáveis no trato da bola, enquanto goleiro Félix, convocado e desconvocado pelo Saldanha e novamente chamado quando Zagallo assumiu, demonstrou insegurança e deixou passar, contra o Peru, bola taxada de frango.

Veredito

Melhor Seleção do Mundial de 58 foi a França, que jogou capenga contra o Brasil na semifinal, pois zagueiro Jonquet, açoitado pelo Vavá, o francês, craque, e o brasileiro, perna-de-pau, foi parar na ponta esquerda, sem poder nem encostar na bola.

Veredito

Após mais de 70, pela primeira vez na história dos Mundiais de futebol, são ministradas notas aos disputantes de 16 de julho de 1950, no Maracanã, começando pelo Uruguai, que ganhou: Maspoli, 8, Mathias Gonzalez, 9, Tejera, 7, Gambetta, 6, Obdulio Varela, 8, Rodriguez Andrade, 8, Ghiggia, 10, Julio Perez, 9, Miguez, 9, Schiaffino, 7, Moran, 5. Brasil, Barbosa, 6, Augusto, 7, Juvenal, 6, Bauer, 8, Danilo, 6, Bigode, 5, Friaça, 7, Zizinho, 8, Ademir, 6, Jair, 6, Chico, 6. E assim, deu Celeste disparada.

Na hora H

Artilheiro do Mundial de 1950, com oito gols, e não nove, como se propala, Ademir de Menezes não marcou, entretanto, quando mais Seleção precisava, no empate com a Suíça, no Pacaembu, e na final frente ao Uruguai, quando, a não ser o passe para o gol de Friaça, nada fez.