Percalço

Em seu primeiro título, Copa de 58, a Seleção foi altamente beneficiada nos dois jogos finais, contra a França, quando uma chibatada de Vavá em Jonquet pôs o zagueiro na enfermaria, e, logo no início da partida com a Suécia, Djalma Santos entrou pra valer no porteiro Skaolung, que passou todo o jogo sem nem poder encostar na bola.

Bom de bola

Estou apreciando cada vez mais as intervenções do repórter político Carlos Mazza, meu companheiro no horário nobilíssimo em O POVO-CBN.

Bola redonda

O narrador Júlio Sales, que por longo tempo foi meu companheiro na Rádio Uirapuru, proclamou ser Zizinho, o Mestre Ziza, melhor que Pelé. Pode parecer exagero, mas há quem pense assim.

Bola rolando

O goleiro Félix, chamado por Saldanha pra Copa de 70, quase não chegava lá, pois numa das etapas dos treinamentos foi desconvocado pelo próprio Saldanha, que programou os jovens Ado e Leão. A sorte do jogador do Fluminense é que Zagallo assumiu e trouxe Félix de volta, e ele acabou atuando nas seis partidas que deram ao Brasil o terceiro caneco.

Bola Fria

Encontrei Romário na praia de San Sebastián, em Barcelona. Foi logo depois da Copa de 94, nos Estados Unidos, única na história que Brasil ganhou por pênaltis, e Romário, artilheiro, passou 130 minutos sem marcar.

Bola rolando

Campeão mundial de 1950, o treinador Gim Lopez sempre negou que o Obdulio Varela foi o maior jogador uruguaio na competição, para ele, o número um foi Ghiggia, que marcou gols importantes, inclusive contra Espanha, Suécia e na final com o Brasil, que deu o título à Celeste. 

Ponto de vista

Política, negócios e, até mesmo religião, são assuntos belicosos, que não comportam numa mesa de refeição. Portanto, trate de levar a conversação para temas tais cinema, arte, comida e bebida. Futebol também deve ser evitado, por não ser pertinente ao mulherio.

Bola rolando

Os craques brasileiros que formando no plantel não perderam em campo, no Mundial de 1950, foram os médios Eli, Rui, Noronha, Alfredo e os atacantes Maneca e Baltazar.

Bola rolando

Pelé, que vem de partir, não marcou em sua estreia em Copa do Mundo, Brasil 2 X 0 Rússia, em 1958. Faria seu primeiro gol em Mundial no jogo seguinte, com País de Gales, no segundo tempo.

Bola rolando

O maior treinador do futebol brasileiro não foi Flávio Costa, que não era estrategista, e muito menos Vicente Feola, um dorminhoco. Talvez Ademar Pimenta do Mundial de 38 e do Sul-Americano de 42, quando, em ambos, o Brasil fez boa figura.

Bola rolando

Craque não dá bom técnico, sendo vários os exemplos daqueles que não emplacaram, como Domingos, Leônidas, Ademir, Zizinho e Jair da Rosa Pinto. Treinador vitorioso não foi ás, porém jogador mediano, tais Flávio Costa, Zezé Moreira e, em tempos mais recentes, Zagallo.

Ocasião glorifica

Tenho bastante tempo de rádio para admitir que meu maior momento no dial foi quando comentei do Maracanã, para a “Ceará Rádio Clube”, a vitória do Brasil sobre a Inglaterra, então campeão do mundo, na despedida de Gilmar, tendo Jairzinho e Tostão assinalado os gols.

Bola rolando

Paulo César Caju foi o primeiro jogador brasileiro a sair do banco para o campo em jogo de Copa do Mundo. Isso aconteceu em 1970, no México, quando, aos 29 do segundo tempo, entrou no lugar de Gerson, na estreia contra a Tchecoslováquia.

Bola rolando

O goleiro Ivan Roriz, que foi meu colega no Marista Cearense, era campeão pelo Ceará, quando foi chamado para defender a Seleção. Acontece que papou um tremendo frango, deixando passar uma bola que um Batistão atirou do meio campo. O frango valeu o empate para a Seleção Maranhense, e Ivan jamais foi convocado entre os melhores.

Bola fria

O treinador Flávio Costa foi pouco feliz no comando da Seleção de 50, tanto que terminou por improvisar o meia Ademir de centroavante, pois os seus convocados, Baltazar, não resolveu em campo, e Adãozinho, nem sequer entrou.

Bola fria

Romário foi artilheiro da Copa de 94, só que peba, tanto que passou os 130 minutos finais, 10 na semifinal com a Suécia, 90 com a Itália e 30 na prorrogação sem chegar às redes adversárias.

Bola fria

Seleção Brasileira de não campeões do mundo teria Barbosa no gol, Leandro e Domingos na zaga, Bauer, Fausto e Júnior na linha média, Julinho, Zizinho, Leônidas, Zico e Ademir no ataque.

Bola rolando

Após a derrocada do Mundial, Flávio Costa obteve dois títulos de campeão carioca. Naquele mesmo ano de 50, pelo Vasco, e 1963, pelo Flamengo, justo os dois times de seu coração, tendo, inclusive, atuado pelo rubro-negro nos anos 20.

Bola rolando

Pelé só fez um Mundial completo, o seu último, em 1970, no México. No primeiro, na Suécia, só entrou na terceira partida, no segundo, no Chile, se quebrou, e teve que fazer número na ponta, e no terceiro, da Inglaterra, se quebrou na estreia, não entrou no segundo, com a Hungria, e, finalmente, enfrentou Portugal, sem as mínimas condições.

Bola rolando

Em 1964, inventaram um torneio reunindo Brasil, Argentina, Inglaterra e Portugal, ao qual, em parte, assisti no Rio e em São Paulo. Seleção estreou goleando a Inglaterra no Maracanã, mas perdeu de três pra Argentina no Pacaembu, jogo em que Pelé foi expulso, e eu estava lá.