Bola rolando

O jogo Brasil X Uruguai, final da Copa de 1950, se aproximava do término e, se persistisse o empate, o Brasil seria campeão, pois levava um ponto de vantagem. Jules Rimet foi instado a descer, para estar bem próximo ao campo, quando fosse entregar a taça, que até então, supunha, brasileira. Só percebeu a inversão quando divisou capitão uruguaio, Obdulio Varela, pronto para recebê-la. Daí, o Presidente da Fifa ter se embaraçado e pronunciado apenas poucas palavras...

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Inventor da Copa do Mundo, Jules Rimet, faleceu em 16 de outubro de 1956. Faria sua última Copa na Suíça, dois anos antes, entregando a taça à Alemanha, quando a Hungria era que merecia.

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A Seleção de Telê foi a última não campeã mundial que jogou que prestasse. Porém, o treinador não teve sorte, haja vista ter colocado Zico em campo, em meio ao segundo tempo, quando a França cometeu pênalti sobre o defensor Branco, e o Galinho, entrando frio, logo se apresentou para bater, perdendo a chance de vencer o jogo, que estava empatado.

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Brasil foi única Seleção campeã que perdeu duas vezes em casa o título mundial, em 1950 e 2014.

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Grandes astros do melhor time de todos os tempos, a Hungria de 1954, que nem o Santos de Pelé encostou, tiveram trágico destino, Czibor morreu louco no exílio, enquanto Kocsis suicidou-se.

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Pelé foi caso único, no futebol brasileiro, e não apenas pela classe, pois jogou na Seleção sem ter feito nenhuma partida oficial por seu clube, o Santos.

Bola redonda

Segundo jogo do Brasil na Copa de 50 e único no Pacaembu, Seleção enfrentou a Suíça. Logo no comecinho, Alfredo, que era médio no Vasco e fora escalado na ponta, fez um a zero, gol que deveria ter sido anulado, pois a bola estava fora de campo.

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Os ponteiros apontados para ir à Suécia, onde o Brasil obteve o primeiro título mundial, era Canhoteiro e Pepe. Pepe acabou indo, mas não jogou, e para o lugar de Canhoteiro, fulminado por uma chegada tarde da madruga na concentração, Feola preferiu Zagallo, que acabou titular, jogando todas as partidas, embora não fosse um craque, como o cearense do Maranhão.

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Os ponteiros apontados para ir à Suécia, onde o Brasil obteve o primeiro título mundial, era Canhoteiro e Pepe. Pepe acabou indo, mas não jogou, e para o lugar de Canhoteiro, fulminado por uma chegada tarde da madruga na concentração, Feola preferiu Zagallo, que acabou titular, jogando todas as partidas, embora não fosse um craque, como o cearense do Maranhão.

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Zizinho foi três vezes campeão carioca pelo Flamengo, mas, comprado a peso de ouro pelo Bangu, 800 contos, disputou sete campeonatos e não ganhou nenhum. Indo depois para o São Paulo, sagrou-se campeão em 1957, primeiro disputado por Pelé.

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Leônidas da Silva foi o primeiro jogador brasileiro a furar as redes adversárias em duas Copas, um gol em 34, frente Espanha, e sete em 38, totalizando oito, uma média de 1,6 por partida.

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Não custa nada relembrar, embora tristemente, que se Flávio Costa tivesse escalado Nilton Santos, na lateral esquerda, no lugar de Bigode, muito provavelmente Brasil teria saído campeão mundial.

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Pelo que se viu, negócio de Romário não é Copa do Mundo, e sim urna, pois reeleito senador pelo Rio, devendo ser lembrado que artilheiro do Brasil no Mundial dos Estados Unidos marcou menos de um gol por jogo, e nos últimos 130 minutos não chegou às redes adversárias.

Futebol clube

Ao voltar para o gramado do Maracanã, para iniciar o segundo tempo, o Brasil vencia a Espanha de três, enquanto, no Pacaembu, Uruguai perdia pra Suécia, resultado que, se mantido, a Seleção entraria para a final contra o Uruguai já campeã do mundo. Mesmo que a Suécia cedesse o empate, os nossos já seriam campeões antes de o juiz apitar o início da final. Acontece que os Colorados empataram, e Miguez fez o gol da vitória cinco minutos antes de a partida terminar. Foi aí, então, ao perceber que se perdessem o jogo de 16 de julho, perderiam o título, nossos jogadores começaram a tremer, e daí o desempenho confuso, que os fez serem derrotados.

Futebol clube

Gentil Cardoso foi campeão pelo Vasco, porém nunca chegou à Seleção, não por racismo, que já não existia no futebol, mas pelos rumores de que, quando dirigia o Olaria, recebeu uma grana do milionário Ermelino Matarazzo, que o teria subornado para ser escalado no gol, em partida oficial contra o Botafogo.

Bola redonda

Em 1950, Flávio Costa deixou de lado e não convocou o magnífico ponteiro do Corinthians, Cláudio, que vinha na Seleção, alternando com outros, há oito anos. Tendo o titular, Tesourinha, se lesionado num treino, ficou sem ponta direita e terminou tendo de escalar um meia, Maneca, e quando este também se quebrou, jogador apenas razoável, Friaça.

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Na primeira Copa, realizada no Uruguai, em 1930, Seleção só tinha um representante de clube paulista, Araken, do Santos, que, com o rompimento das duas entidades, Rio e São Paulo, foi inscrito pela Federação Brasileira de Futebol, com sede no Rio.

Bola redonda

Se a Fifa decidir considerar campeão do mundo quem atuou nas eliminatórias respectivas, ou então treinou o time, Osvaldo Brandão receberá faixa, pois foi o técnico da Seleção quando fomos classificados para a Suécia e obtivemos o primeiro título.

Futebol clube

Ainda hoje se duvida daqueles que se reportam aos primeiros Mundiais se o pênalti marcado pelo juiz suíço Hans Wüthrich, quando Domingos da Guia atingiu sem bola o atacante italiano Piola, se devia ter sido marcado, o árbitro, em suas confissões, declara que tinha uma opção, expulsar o defensor brasileiro, porém optou por não deixar o Brasil com dez.

Futebol Clube

Última Seleção Brasileira que jogou que prestasse foi a de Telê Santana, na Espanha, e assisti no Estádio Sarriá, que, apesar de a crônica ter insistido em realçar Zico e Sócrates, a grande figura foi o meio-campo Falcão.