Pingos nos is
É certo que o Brasil deu na Suécia de sete, na tão decantada Copa perdida de 1950, só que a reportagem sempre esqueceu que os nórdicos mandaram time olímpico, quer dizer, de estudantes.
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Categoria: Bola passada
Pingos nos is
Crônica proclama até hoje goleada de seis que Seleção aplicou na Espanha, na Copa de 50. Acontece que a delegação ibérica apresentou queixa na Fifa que o cozinheiro brasileiro do almoço, no dia do jogo, teria posto barbitúrico na comida dos jogadores, mas isso não é levado em consideração.
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Bola redonda
Dois irmãos treinaram a Seleção em Copa do Mundo, Zezé Moreira, na Suíça, que perdeu, e Aymoré, no Chile, campeão.
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Bola rolando
No Mundial de 62, o juiz chileno Sérgio Bustamante foi uma verdadeira mãe para a Seleção, pois, na partida com a Espanha, anulou gol legítimo de Adelardo e deixou de marcar pênalti evidente de Nilton Santos. O Brasil perdia de um e jogava mal; os ibéricos, melhor e dominando.
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Bola redonda
Dos 21 Mundiais até hoje, só em dois os quatro finalistas eram todos campeões, em 1970, no México, Brasil, Itália, Alemanha e Uruguai, e em 1990, na Itália, Alemanha, Argentina, o país sede e Inglaterra.
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Bola redonda
Martin, que jogava no Botafogo, fez quatro partidas em duas Copas do Mundo, sem ganhar nenhuma, perdendo pra Espanha, em 34, empatando com a Polônia e Tchecoslováquia, perdendo pra Itália em 38, um evidente recorde negativo.
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Bola redonda
Seleção disputou semifinal pela primeira vez na terceira Copa do Mundo, a de 58, na França, enfrentando a Itália, na famosa partida na qual grande Domingos da Guia, mas que não foi bem na única Copa que disputou, ministrou pênalti sem bola no centroavante Piola.
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Consolo
Quando o Vasco esteve aqui, em 1948, com todas suas estrelas, inclusive Heleno de Freitas, egresso do Boca Juniors da Argentina, goleou o Fortaleza de seis a um, só que o primeiro gol da partida foi do Tricolor de Aço.
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Bola rolando
Se tivesse escalado depois bicampeão Nilton Santos no lugar de Bigode, jogador violento e medíocre, o Brasil não teria perdido final e, mesmo que empatasse, seria campeão, tendo sido esse o grande pecado de Flávio Costa.
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Fora da rede
Tenho a impressão de que o próprio Pelé reconhecia que se a França não estivesse jogando com dez, e seu marcador na enfermaria, ele não teria feito três gols naquele jogo, e se não fosse a desleal chicotada do perna-de-pau Vavá no craque Jonquet, no final do primeiro tempo, o Brasil teria rodado ali mesmo, na semifinal, pois os gauleses tinham grande time e estavam melhores na partida.
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Bola rolando
Se tinha Pelé, Garrincha, Didi, Zito e Nilton Santos, a Seleção de 58 trazia também não craques, tais Di Sordi, Orlando, Belini e Vavá.
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Bola redonda
Pelé deixou no currículo uma só expulsão jogando pela Seleção, quando perdemos de três pra Argentina, em pleno Pacaembu, e ele foi mandado mais cedo para o chuveiro.
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Bola redonda
Zagallo só foi chamado para jogar na Copa de 58 porque formava no Flamengo ala com Dida, que seria o titular na meia-esquerda. Pela categoria e classe indiscutíveis, os dois ponteiros que iriam para a Suécia seriam Pepe e Canhoteiro, desconvocado por Feola por haver chegado tarde na concentração, enquanto Pepe esfriou na Itália num jogo preparativo e terminou não entrando em campo, no primeiro título mundial.
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Bola redonda
Primeiro jogo de Jairzinho pela Seleção foi último de Zagallo, seu treinador em 70 no México. Aconteceu no Maracanã, com Brasil vencendo Portugal de quatro a um, em 1964.
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Bola redonda
Goleador brasileiro na Copa do México, última que o Brasil ganhou jogando que prestasse, Jairzinho não fez nenhum quando estreou em Mundial, atuando na extrema-esquerda, que não era seu verdadeiro lugar, contra a Bulgária.
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Bola redonda
Leônidas da Silva foi o primeiro craque brasileiro a marcar gols em duas Copas do Mundo, 1934 e 1938, e só não jogou nas Copas de 42 e 46 porque não houve, face Segunda Grande Guerra.
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Bola rolando
Nos preparativos pra Copa de 1950, imprensa carioca propunha Heleno de Freitas, do Vasco da Gama, enquanto a paulista pretendia o velho Leônidas da Silva, do São Paulo. Porém, Flávio Costa preferiu chamar Baltazar e Adãozinho, este que nem sequer entrou em campo.
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Bola rolando
Até hoje, o Brasil não ganhou nenhum Mundial sediado por país campeão. Inclusive, perdendo duas vezes em casa, 1950 e 2014.
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Bola redonda
Para figurar em primeiro lugar no ranking das Copas, Alemanha obteve quatro títulos, quatro vices, quatro terceiros lugares e um quarto. A contagem estipula dez para campeão, cinco pra vice, três para terceiro e dois pontos para quarto.
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Bola furada
Dos cinco Mundiais faturados pelo Brasil, completamente limpo, só o terceiro, primeiro do México. Os outros quatro apresentaram arranhões, que, se não deslustraram, pelo menos ofuscaram um pouco a glória conquistada.
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