Bola rolando
Qual dos dois foi o melhor, Pelé ou Maradona? Aí, vou meter minha colher, Diego deu mais à Seleção Argentina em Copa do Mundo do que Edson deu ao Brasil.
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Categoria: Bola passada
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Tem jogadores absolutamente craques em seu time e que nunca emplacam completamente na Seleção. Entre tantos exemplos, cito Danilo, que brilhava intensamente no Vasco e nunca repetiu suas atuações no escrete, inclusive no Mundial de 50, onde na final esteve muito mal, sendo completamente envolvido pelo meia uruguaio Julio Perez.
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O Ferroviário começou mal das pernas o campeonato de 1952. Perdeu pro Ceará, Fortaleza e até Gentilândia, só ganhando do lanterna, América. Mais tarde, recuperou-se e acabou ganhando do Vovô na melhor de três.
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Após a derrocada do Mundial, Flávio Costa obteve dois títulos de campeão carioca. Naquele mesmo ano de 50, pelo Vasco, e em 1963, pelo Flamengo, justo os dois times de seu coração, tendo, inclusive, atuado pelo rubro-negro nos anos 20.
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Para os colecionadores de curiosidades futebolísticas, primeiro jogo de Jairzinho pela Seleção, na porta direita, foi último de Zagallo na extrema esquerda, Brasil 4 x 1 Portugal, Maracanã, 1694.
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O meio-campo Clodoaldo, que integrava o ainda grande Santos Futebol Clube, foi um dos acertos escalativos do treinador Zagallo no último Mundial que Brasil ganhou jogando bem, o do México, na parada mais difícil daquela competição, frente Inglaterra, Clodoaldo teve de suprir a ausência de Gerson, e, no segundo tempo, as condições de Rivelino, que se contundiu durante o jogo.
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Meu primeiro time no Ceará foi o América, então presidido pelo advogado Aristóteles Canamary. Foi campeão do Torneio Aberto, numa melhor de três com o Ceará, em 1950. Alguns de seus principais jogadores pertenciam à Base Aérea, e quando transferidos, os rubros deram vexame a tal ponto que não foram nem classificados para disputar o campeonato no ano seguinte.
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Pipiu foi uma das maiores estrelas que se apresentaram no Presidente Vargas. Quando parou, tentou entrar no estádio, meio letreco, para assistir a uma partida, e não o deixaram. Não por estar "tocado", mas porque não tinha dinheiro para pagar o ingresso. Quem me contou foi o saudoso Armando Vasconcelos.
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Das quatro Copas de que participou, Pelé só tirou inteira a última, no México. Na primeira, da Suécia, viajou machucado, e só entrou no terceiro jogo, obrigando Feola a escalar o apenas regular Dida e, depois, o centroavante Vavá na meia esquerda. No Chile, quando Brasil saiu bicampeão, estreou contra o México, porém, no prélio seguinte, se quebrou ainda no primeiro tempo, entrando Amarildo em seu lugar, nos quatro jogos restantes. No terceiro Mundial, o mais importante de todos, o de Londres, Pelé participou da inicial, contra a Bulgária, quando se machucou, ficando de fora com a Hungria, e no último do Brasil, frente Portugal, nada produziu, pois entrou fora de condição.
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Só houve um jogo em Copa do Mundo que o grande Pelé marcou mais de dois gols, aconteceu na semifinal de 1958, na Suécia. Fez três no segundo tempo, só que seu marcador, o médio Jonquet, estava na enfermaria, e naquele tempo não havia substituição, jogador lesionado era como se tivesse sido expulso de campo.
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No seu jogo de estreia pela Seleção, Pelé amargou uma derrota, foi na Copa Roca de 1957, quando fez o gol brasileiro, no 1 x 2 contra a Argentina.
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Difícil estabelecer qual foi o maior craque dos dois, se Pelé ou Maradona. Agora, se fizermos a medição da participação dos dois nos mundiais, o Rei Diego rendeu mais pra Argentina do que o Rei Arantes pro Brasil.
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Aconteceu com Pelé fato muito raro, foi o jogador que atuou na Seleção primeiro que no campeonato estadual, tendo estreado no escrete quando ainda não havia participado de nenhum jogo pelo torneio paulista.
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Jogando pela Seleção Brasileira, Pelé foi expulso pelo menos uma vez, num Brasil x Argentina, em 1964, após ministrar uma cabeçada no meio-campo Rattin. Acontece que eu estava no Pacaembu e testemunhei.
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Ademir Marques de Menezes foi o artilheiro do Mundial de 1950, com oito ou nove gols, só não marcou quando o Brasil precisou, empatando com a Suíça e perdendo a final pro Uruguai. Encerrou a carreira ainda jovem, em 1956, cujo Campeonato Carioca não chegou a jogar.
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Alfredinho, centroavante do Ceará Sporting, no final dos anos 40, se transferiu pro futebol paulista e chegou a campeão pelo Santos. Consta, na ponta direita, formando ala com Jair, sim, o Jajá da Copa de 50. Há quem sustente que jogou algum tempo com Pelé, todavia disso não tenho confirmação.
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Tive a oportunidade de receber na Torre do Iracema Plaza alguns campeões mundiais, tais Belini, Nilton Santos, Clodoaldo, Jairzinho e o capitão do México, Carlos Alberto.
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Há jogadores extraordinários em defesa do clube, mas que se acanham quando vestem a camisa da Seleção. Como também há aqueles que não são tão brilhantes no clube, mas que crescem no escrete. Ficando apenas nos goleiros, citaria Castilho, imenso no Fluminense, porém, vara verde na única Copa que disputou. Já Gilmar não era tão grande no Santos, todavia, não tremeu, quando usou a camisa canarinha em três mundiais, dois dos quais ganhou.
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Garrincha não havia perdido nenhum jogo pela Seleção Brasileira, até o dorminhoco Feola ter decidido levá-lo para o Mundial da Inglaterra. Ele começou titular e até marcou um gol de bola parada, na estreia com a Bulgária, porém nada fez na partida seguinte, enfrentando a Hungria, numa melancólica despedida.
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O maior treinador do futebol brasileiro não foi Flávio Costa, que não era um estrategista, e muito menos Vicente Feola, um dorminhoco. Talvez Ademar Pimenta, do Mundial de 38 e do Sul-Americano de 42, quando, em ambos, o Brasil fez boa figura.
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