Mancha no Placar
Primeira Copa do Mundo ganha pelo Brasil teve um percalço, é que o marcador de Pelé, Jonquet, o médio da França, após um coice de Vavá, saiu para a enfermaria e voltou só para fazer número na ponta esquerda. Note-se que a França era, até então, o melhor time do Campeonato.
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Categoria: Bola passada
Mixuruca
O Brasil foi campeão sul-americano em 1949, no campeonato disputado aqui, em São Januário, no Rio, e no Pacaembu paulista. Entretanto este título não é levado muito em conta, pois Argentina não veio e o Uruguai mandou time de estudantes. Ainda assim, a nossa seleção teve de enfrentar o Paraguai numa decisão extra, pois perdera no primeiro jogo.
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Estatística
Todo mundo sabe que Ademir Marques de Menezes foi o artilheiro da Copa de 50 e o vice brasileiro coube ao ponteiro Chico, que fez dois contra a Suécia e dois contra a Espanha, e, como todo ataque, na final, não fez nenhum.
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Quem Sobra
Nos treinamentos visando a formação para a Copa do Mundo de 1950, disputavam a meta titular Barbosa, do Vasco, Castilho, do Fluminense, e Sérgio, do Grêmio de Porto Alegre, apontado pela crônica como o grande destaque dos três, entretanto acabou cortado.
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Culpa do Treinador
Nilton Santos estreou na Seleção Brasileira no Sul-americano de 49, em 50 foi convocado para a Copa do Mundo, mas não chegou a atuar. Houve quem garantisse que, se ele tivesse entrado no lugar de Bigode no jogo final, o Brasil teria sido campeão já naquele ano.
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Cedo Demais
Atacantes que atuaram na Seleção Brasileira em Copa do Mundo antes que seu primeiro título batesse em nossa porta: em 30, Poli, Benedito, Nilo, Russinho, Araken, Carvalho Leite, Teófilo, Preguinho e Moderato; em 34, Luizinho, Waldemar de Brito, Armandinho, Leônidas, Patesco; em 38, Lopes, Roberto, Perácio, Tim, Romeu, Hércules; e em 50, Friaça, Zizinho, Maneca, Ademir, Baltazer, Jair e Chico.
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Cedo Demais
Volantes que envergaram a camisa da CBD em Mundial antes de 1958, quando se deu o primeiro troféu: pela Seleção de 30, Hermógenes, Fausto e Fernando; em 34, na Itália, Tinoco, Martim e Canalli; Zezé Procópio Martim e Afonsinho em 38, na França.
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Diamante Negro
Leônidas da Silva participou de dois mundiais, em 34, na Itália, foi o autor do único gol brasileiro, derrotado pela Espanha por 3 x 1. Na segunda, na França, meteu sete, sendo três na Polônia, dois na Tchecoslováquia, em duas partidas, e dois na disputa final, frente à Suécia, pelo terceiro lugar.
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Sem Caneco
Sete goleiros defenderam meta do Brasil em mundiais antes da primeira Copa ganha, a da Suécia, em 1958. Foram eles Joel e Veloso, em 1930; Pedrosa, em 1934; Walter e Batatais, em 1938; Barbosa, em 1950; e Castilho em 1954.
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Lá Atrás
Último título de treinador de Flávio Costa pelo Flamengo foi em 1963, quando a crônica o malhou severamente por ter jogado os 90 minutos na defesa, na partida frente ao Fluminense, que terminou empatada de zero, ganhando o ponto que garantiu.
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Não deu
Considerado o maior centroavante de todos os tempos, Friedenreich, autor do gol da vitória no Sul-americano de 1919, não participou de nenhum mundial. Poderia ter sido em 30, porém, face às brigas das federações do Rio e São Paulo, nem sequer foi cogitado para embarcar.
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Estupidez
Quando anuncio que, no dia em que eu for presidente da FIFA, acabo com a verificação televisiva, pois não cabe em minha cabeça que a torcida só possa festejar após três, cinco ou até mais minutos que a bola entrou.
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Faceta
Todos os jogadores são supersticiosos, e Napoleão, em arte militar, era um admirável jogador.
Só lhe interessava a batalha ainda não ganha.
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Sim & Não
Em seu primeiro jogo pela Seleção Brasileira, em 1931, Domingos da Guia ganhou do Uruguai e, no último, quinze anos depois, perdeu para a Argentina.
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Não é a dele
Ser treinador dificilmente é bom negócio para quem foi craque. Cito dois exemplos maiores: Leônidas da Silva e Domingos da Guia, que tentaram e duraram pouco.
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Clubista
Zico não foi principal jogador brasileiro no Mundial da Espanha. Não se foi mal; porém, destaque maior do escrete foi Falcão. Aliás, eu estava em Sarriá quando da derrota pra Itália, e o título virou fumaça.
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Fora do banquete
O treinador Zagallo não programou todos os jogadores que levou para o México no Mundial de 1970. Assim, não entraram em campo os goleiros Ado e Leão, os zagueiros Baldochi e Joel, o lateral Zé Maria e o avante Dario.
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Não atingiu
O treinador Telê Santana foi um excelente ponta-direita, mas nunca envergou a camisa da seleção, apenas a carioca. A propósito, foi um dos craques que esteve almoçando em minha cobertura do Iracema Plaza.
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Erro de direção
Sem explicar por que o treinador Flávio Costa não convocou Cláudio para a copa de 1950 do Corinthians, reserva de Tesourinha, que teve de ser cortado devido a uma seríssima contusão no joelho. Como as inscrições na Fifa estavam encerradas, ele não pôde mais chamar ninguém, tendo que improvisar o volante Alfredo, que não era ponteira.
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Não deu mais
Flávio Costa convocou Leônidas da Silva para o Sul-Americano de 1949, mas logo o “desconvocou”, pois o Homem de Borracha não conseguiu perder os quilos que ele desejava. Leônidas ainda participou de um Mundial, mas apenas de craques do passado.
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