Depois, flamengo
Aristóbulo, centromédio do América, transferiu-se para o Rio, chegando a jogar no Flamengo no Campeonato Carioca de 1950. Ao se aposentar, passou a auxiliar-técnico do rubro-negro carioca.
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Categoria: Bola passada
Início de papo
Meu primeiro time no futebol cearense foi a América de Canamary Riberio, que se consagrou campeão do Torneio Aberto de 1950, derrubando o Ceará: Hélio, Jarbas e Heródoto, Peixoto, Aristóbulo e Coimbra, Ubiratan, Manoel de Ferro, Paulo Porto, Naíso e Gilberto.
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História da Bola
Mauro Ramos de Oliveira participou de três Copas do Mundo, tendo sido capitão da Seleção que se sagrou em 1962 no Chile. No Mundial de 1950, foi desconvocado pelo arbitrário treinador Flávio Costa, que preferiu escalar um perna de pau do Rio Grande do Sul, Juvenal.
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Escorrego
Exemplo de atleta, o lateral Djalma Santos cometeu um deslize que chega a manchar sua carreira, ele só fez um jogo na Copa da Suécia, ganha pelo Brasil, porém, no começo da partida, entrou feiamente em Skolungh, deixando o ponteiro fora do jogo e o adversário com dez.
A impressão é que o Brasil teria ganho, pois os suecos formam no segundo time, porém, não teria goleado como fez.
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Regional
Sergipano de nascimento, o volante Clodoaldo foi o único nordestino campeão do mundo em 1970. Sua grande atuação foi contra a Inglaterra, quando junto a Paulo César, preencheu a ausência do grande Gerson.
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Destronando
A França foi o melhor time da Copa de 58, a primeira vencida pelo Brasil, mas só porque o adversário jogou o segundo tempo com dez homens, com Jonquet, que marcava Pelé, recolhido à enfermaria, levado por uma pancada desleal do casca grossa Vavá, devendo ser salientado que naquele tempo não havia substituição.
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Bola rolando
Não fora o fato de já estar apresentando sintomas de que não ia bom da cabeça, o center Heleno de Freitas teria disputado o Mundial de 1950, primeiro no Brasil. Essa afirmação eu ouvi do próprio do escrete, Flávio Costa.
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Fora da rede
Tenho impressão de que o próprio Pelé reconhecia que se a França não estivesse jogando com dez, e seu marcador na enfermaria, ele não teria feito três gols naquele jogo, e se não fosse a desleal chicotada do perna-de-pau Vavá no craque Jonquet, no final do primeiro tempo, o Brasil teria rodado ali mesmo, na semifinal, pois os gauleses tinham grande time, e estavam melhores na partida.
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Aproveitamento
O gol que Ademir marcou contra a Iugoslávia aconteceu no início do jogo, quando o time visitante jogava com dez homens, pois sua principal estrela, Mitic, havia batido com a cabeça na saída do túnel e só entrou em campo no Maracanã aos 13 minutos, com a testa enfaixada.
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Desperdício
Em 1934, Friedenreich já estava velho, porém, em 1930, poderia perfeitamente ter comandado o ataque da Seleção, que só ganhou um jogo no primeiro Mundial, dando de quatro contra nenhum da fraquíssima Bolívia.
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Campo menor
Não é verdade que o Brasil tenha estreado em Mundiais (1930) no Estádio Centenário, que ainda não estava pronto. Nosso primeiro jogo foi no Parque Central, do Peñarol, quando perdemos para a Iugoslávia.
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Técnico
O primeiro da Seleção Brasileira foi Píndaro de Carvalho, que dirigiu o escrete na Copa de 1930.
O segundo foi um diretor de clube, Luiz Vinhas, na Itália, em 1934, quando o Brasil só fez um jogo, enfrentando e perdendo para a Espanha.
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Deu pane
Falando com Flávio Costa no Rio, pelo telefone, o treinador me revelou que pensou em Heleno de Freitas para comandar o ataque brasileiro na Copa do Mundo de 1950, porém não concretizou, por já estar o craque brasileiro com sérios problemas mentais. Heleno morreria, no final da década, em um hospital de Barbacena.
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A nossa palavra
Pedindo vênia ao Blanchard Girão, que usava esse emblema para o seu programa ouvidíssimo na Dragão do Mar da Imperador, darei minha opinião sobre o treinador Flávio Costa, confirmando o que dele disse o grande campeão Nilton Santos: era um disciplinador, mas não grande treinador.
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Correção
Ademir foi o maior artilheiro do Brasil na Copa de 1950, tendo marcado oito gols, e não nove. Isso ocorreu, pois frente à Espanha, que o pessoal da crônica diz dois, o juiz, na súmula, acusou só um, atribuindo o outro ao zagueiro Parra, contra.
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Tudo seria diferente
Atuando em três Copas do Mundo e bicampeão, Nilton Santos rotulou Flávio Costa de “péssimo treinador”. Concordamos totalmente, pois bastaria ter escalado o botafoguense em questão no lugar de Bigode na lateral esquerda, que Ghiggia não teria penetrado sem marcação na área do Brasil, resultando no fatídico gol que fez do Uruguai campeão em 1950.
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Desleixo
Tendo se lesionado contra os tchecos, Leônidas deveria ter sido substituído na semifinal contra a Itália por seu reserva Niginho, que, entretanto, foi vetado pela FIFA, por estar vinculado ao Lúcio de Roma.
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Nem tanto
Colocar Leônidas da Silva como melhor centroavante no primeiro Mundial da França, em 1938, pode até ser, pois despistou o galardão com italiano Piola. Agora, Domingos da Guia não se saiu bem, tendo até se espalhado que ele atuara, na maioria dos jogos, em estado febril.
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Sem cátedra
Eis uma Seleção Brasileira que formei sem incluir campeões mundiais: Barbosa, Leandro e Domingos da Guia, Bauer, Fausto dos Santos, Marinho Chagas, Zizinho, Leônidas da Silva, Julinho, Zico e Moderato (Copa de 30).
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Recorde
Gighia, cujo gol impediu que o Brasil saísse campeão em 1950, bateu Pelé e Maradona, pois integrou a seleção do Uruguai após dois meses ter estreado no Peñarol.
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