Bola redonda
Brasil não é penta mundial, apenas cinco vezes campeão, o que não vem a ser a mesma coisa, pois salteado não vale. Tem que ser seguidamente, por exemplo, Uruguai é tetra, pois campeão olímpico em 24 e 28, e mundial em 30 e 50, não tendo disputado 34 e 38, e não tendo havido Copas em 42 e 46, por causa da guerra.
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Categoria: Bola passada
Bola redonda
O goleiro Leão fez parte da tropa brasileira em quatro Mundiais. Atuou em dois, jogando todas as partidas, entretanto foi campeão mundial sem jogar, reserva do Ado, que, por sua vez, era reserva do Félix, no México, em 70. Para a crônica, muito bom debaixo das traves, entretanto não sabia sair do gol.
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Bola redonda
Quem observa as fotos colhidas antes da final de 1950, no Maracanã, conclui que os jogadores brasileiros parecem tensos, com a preocupação evidente estampada, enquanto os uruguaios estão tranquilos, enfrentando com picardia a multidão de quase 200 mil, nós, com cara de derrota, e eles, com fachada de vitória.
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Bola redonda
Para a reportagem esportiva brasileira, a Seleção tem de ser campeã, nem que seja moral. Como aconteceu na Argentina, em 1978, quando inventaram que o Peru tinha facilitado pros donos da casa. Esquecendo, naturalmente, que o Brasil não fez uma só partida que prestasse e que a Argentina não precisava marcar seis gols nos incas, bastariam quatro, e ainda assim teriam eliminado a Canarinha.
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Bola redonda
Faltam 12 anos para fazer 100 da primeira Copa do Mundo, cujo seu primeiro jogo Brasil perdeu pra Iugoslávia de 2x1, tendo o meia Preguinho marcado o gol inicial da Seleção, na competição. Agora, muita gente confunde, pensando que a partida teve lugar no Estádio Centenário de Montevidéu, acontece que o prélio se deu no Parque Central, campo do Peñarol.
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Bola redonda
No encontro que tivemos, numa festa do Sérgio Ponte, no Marina Park, o grande Didi me afirmou que o goleiro Castilho tremeu contra a Hungria, cujos primeiros dois gols, logo nos minutos iniciais da partida, poderiam ter sido evitados se o excepcional guarda-metas (em clube) não tivesse entrado em campo com os nervos à flor da pele.
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Bola redonda
Primeiro jogador a entrar na Seleção durante uma partida foi Paulo César Caju, que substituiu Gerson na estreia do Brasil na Copa de 70, no México. Isso aconteceu aos 62 minutos. Até então, não era permitido substituição em Mundiais, atleta lesionado saía e ninguém assumia seu lugar.
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Bola redonda
Os goleiros mais brilhantes do futebol brasileiro não emplacaram na Seleção, tais Batatais, Barbosa e Castilho. Gilmar saiu-se mais ou menos. Agora, quem deu no couro foram mediocridades como, por exemplo, Taffarel. Mediocridades que não tremeram.
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Bola redonda
Ufanismo da crônica esportiva leva a deslizes como, por exemplo, apontar Pelé o Craque da Copa de 1970, a última que Seleção ganhou jogando futebol que prestasse. Pelé não pode ter sido o maior simplesmente porque, no jogo com o Uruguai, um dos mais difíceis, o Rei nem pegou na bola, segundo o cantante Fagner.
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Bola redonda
Se for pesquisado com a devida atenção, Zagallo, que foi campeão e vice mundial, não estará com essa pelota toda, pois foi o treinador brasileiro que mais foi derrotado em Copas, quatro vezes, França, Holanda, Polônia e até mesmo a fraquíssima Noruega.
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Bola redonda
Meto minha mão, sem medo de queimar o cotovelo, nessa questão se o melhor foi Pelé ou Maradona. Aqui e agora, em meu blog internacional, estabelecerei, de uma vez por todas, que Maradona deu muito mais à Argentina, nas quatro Copas que disputou, que o Pelé ao Brasil, também em quatro Mundiais, pois só em um, o último, jogou inteiro.
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Bola redonda
Heleno de Freitas, centroavante mais clássico que o futebol brasileiro já teve, começou no juvenil do Fluminense, depois foi para o Botafogo, onde não conseguiu sagrar-se campeão, depois foi vendido ao Boca Juniors, da Argentina, onde começou a demonstrar os primeiros sinais da doença que o mataria. Foi uma única vez campeão carioca pelo Vasco e terminou a carreira no América, só tendo jogado uma vez no Maracanã, quando o clube rubro perdeu para o São Cristóvão. Consta que atuou um pouquinho no Santos, mas isso nunca foi confirmado.
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Bola redonda
Ainda permanece com Leônidas a liderança em média da artilharia brasileira, pois nas Copas de 1934 e 1938, o Diamante Negro assinalou oito gols em cinco jogos, ficando, portanto, com 1,6.
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Bola redonda
No segundo Mundial do México, Seleção protagonizou um dos placares mais injustos já havidos. No jogo duro em que a Polônia foi muitas vezes superior, pelas oitavas de final, Brasil ganhou de 4 x 0, quando o empate seria o resultado ou mesmo a vitória dos polacos. Dois gols foram marcados de pênalti, sendo o último no finalzinho, e outro pelo zagueiro Edinho, quando faltavam apenas dez minutos. O castigo veio logo depois, quando fomos eliminados pela França nos pênaltis.
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Derrubando o rei
Pelé nunca foi artilheiro do Brasil em Mundiais, e se marcou seis gols em 58 na Suécia, Jairzinho fez sete, em 70, no México, tornando-se o maior goleador do Brasil nessa competição, a última que o escrete ganhou jogando futebol de primeira classe, aquele time que se deu ao luxo de botar um craque tal Paulo César na reserva
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Derrubando o rei
No seu primeiro jogo em Copa do Mundo, Pelé não marcou gol. E a primeira vez que assinalou mais de um gol (contra a França, na Suécia), seu marcador, Jonquet, vítima de entrada desleal do perna-de-pau Vavá, estava na enfermaria, o adversário jogando com dez, pois naquele tempo não havia substituição de atleta lesionado, assim, até eu.
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Derrubando o rei
Pelé só jogou uma Copa inteira, sua última, no México. Na primeira, Suécia, 58, viajou quebrado e só entrou na terceira partida. Na segunda, Chile, 62, se contundiu no segundo jogo e não mais participou. Na terceira, Inglaterra, 66, enfrentou a Bulgária, porém esteve fora da segunda partida, e na terceira, frente Portugal, entrou pela metade.
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Derrubando o rei
No primeiro jogo de Pelé com a camisa da Seleção, Brasil perde de dois a um pra Argentina, pela Copa Roca de 1957.
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Bom de bola
Ufanismo jamais desmentido da reportagem esportiva brasileira coloca Ademir como o maior comandante-de-ataque da Copa de 50. Ele foi o artilheiro, porém o maior centroavante desse Mundial foi o uruguaio Miguez. O Queixada, como era chamado, nada fez quando a Seleção mais precisou dele, empate com a Suíça, no Pacaembu, e derrota pro Uruguai, na final do Maracanã.
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Momentos são
Quando na Copa da Espanha, aquela que o Brasil merecia ganhar e perdeu, e foi a última vez que a Seleção jogou futebol ao pleno, tomei um buque da Transmediterrânea e fui conhecer Ibiza, onde, na barraca Waikiki, na Playa Den Bossa, o Tony Ripoll me introduziu ao topless, que não havia ainda no Ceará e muito pouco no Brasil.
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