Tela quente

James Dean fez três longas-metragens, sendo que o primeiro, “Vidas Amargas”, de Elia Kazan, foi disparado seu melhor.

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Terceiro filme de meu currículo é “A Carta”, quando Bette Davis, dirigida por William Wyler, que diziam seu amante, atingiu seu melhor momento no cinema.

Tela quente

O segundo filme de minha vida foi “O Terceiro Homem”, de Sir Carol Reed, passado nas ruínas de Viena, após a Segunda Grande Guerra, onde Orson Welles, enfrentando elenco de luminares, tais Joseph Cotten e Trevor Howard, aparecendo apenas dez minutos, roubou a cena.

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Caminhando para o centenário, “Casablanca” continua sendo apontado maior filme da história do cinema. E considerado pelos cinéfilos um verdadeiro milagre de cast, pois todos os atores principais parecem haver nascido para os respectivos papéis.

Tela fria

Ingrid Bergman despediu-se de Hollywood com o filme que foi considerado tremendo abacaxi, “Sob o Signo de Capricórnio”, apesar de haver contracenado, inclusive, com o excelente Joseph Cotten, com quem anteriormente fizera, e ganhara seu primeiro Oscar, “À Meia Luz”.

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Homenageada em Nova York, num Jubileu de “Casablanca”, Ingrid Bergman, já de braço pesado pelo câncer, reagiu assim, quando seu marido (no filme) Paul Henreid propôs, levantando copo: Um brinde a Bogart! E ela: A Bogart e ao resto do pessoal!

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Cinéfilos não dão muita pelota a um dos filmes que ponho entre meus dez maiores, “A Ponte do Waterloo”, com Robert Taylor e Vivien Leigh, sim, aquela que nos proporcionou “E o Vento Levou”.

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Quantos filmes Ingrid Bergman contracenou com também grande Joseph Cotten? Foram dois, um muito bom, “À Meia-Luz”, e outro muito ruim, “Sob o Signo do Capricórnio”, seu último trabalho em Hollywood, antes do exílio voluntário na Europa.

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Depois de “Casablanca”, talvez o melhor filme de minha vida tenha sido “O Terceiro Homem”, inglês, passado nas ruínas da devastada Viena, pós-guerra, com Orson Welles roubando a cena de um excelente repasto.

Tela quente

“Casablanca” foi único filme de Ingrid Bergman em que ela não contracenou com mulher.

Gastronomia & cinema

(Por Mariza Gualano) Você tem que sentir o tempo da massa com a sua mão. Agora, ela tem que respirar. Porque pão é como gente, se não respira, endurece. (Sônia Guedes, em “Histórias Que Só Existem Quando Lembradas”)

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Foi este cinéfilo que descobriu, em “Casablanca”, que Ingrid Bergman não teve uma só cena em que aparecesse outra mulher. Só contracenou com homens, no filme maior de todos os tempos.

Os mais mais

Depois de “Casablanca”, meu maior filme foi inglês, “O Terceiro Homem”, história passada na Viena de após-guerra, a cidade dividida em quatro zonas, entre as potências vencedoras, a zona russa, a zona francesa, a zona inglesa e a zona americana, facilmente distinguível das outras pelo número de sorveterias.

Vesperal das moças

Antes de partir para a Europa, onde passou a morar e trabalhar, Ingrid Bergman encerrou sua carreira em Hollywood com um dos seus piores desempenhos, o filme duramente malhado pela crítica tinha o título de “Sob o Signo do Capricórnio”, e dele nem o sempre altaneiro Joseph Cotten escapou.

Má fama falsa

O mundo ficou com a impressão de que Al Capone era um Dellinger, assaltante de banco. Porém, até ser preso, por sonegação de imposto, Capone podia circular livremente por Chicago, passeando pela noite e comandando mesas nos principais restaurantes e com endereço conhecido. A pena de onze anos que pegou foi, sem dúvida, excessiva, dois anos e justiça talvez tivesse sido feita.

Cinema de véspera

Tem um filme, que pouca gente sabe, pouca gente viu, mas foi apontado por Luis Bunnel como um dos melhores de todos os tempos, com que concordo inteiramente. Trata-se, no caso, do "Retrato de Jennie", de Vincent Minelli, com Jennifer Jones e Joseph Cotten, que, não faz muito, vi pela décima vez no Cine Rin-Tin-Tin, do Cumbuco.