Tela maior

O Terceiro Homem foi um dos maiores filmes de minha vida de curtidor, quando Orson Wells, em dez minutos, abafa os protagonistas Joseph Corten e Alida Valli.

Tela quente

Cinéfilos não dão muita pelota a um dos filmes que ponho entre meus dez maiores, “A Ponte do Waterloo”, com Robert Taylor e Vivien Leigh, sim, aquela que nos proporcionou “E o Vento Levou”.

Tela quente

Ingrid Bergman ganhou seu segundo Oscar em Anastácia – A Princesa Esquecida, contracenando com Yul Brynner, na estreia do São Luiz.

Sessão das quatro

Após citar “Casablanca” em primeiro e “O Terceiro Homem” em segundo, minha relação dos melhores filmes é engrandecida pela “A Carta”, quando Bette Davis, dirigida por William Wyller, perpetrou seu melhor desempenho no cinema.

Sessão das quatro

Pouca gente conheceu essa casa exibidora, o Cine Toaçu, da Cadeia Barros Leal, na ala leste da Praça José de Alencar, e onde assisti Ingrid Bergman em O Médico e o Monstro, com Spencer Tracy e Lana Turner.

Sessão das quatro

Cidadão Kane é apontado pelos cinéfilos como o maior filme de todos os tempos, só que não foi, porque não merecem essa láurea filmes que não agradaram a plateia feminina. Sendo assim, o maior foi Casablanca.

Sessão das quatros

Fortaleza teve um cinema que as mulheres entravam para um lado e os homens para outro. Tratava-se, no caso, do Cine São José, que funcionava ao lado oeste da Praça Cristo Redentor, talvez um caso único no Brasil.

Tela quente

Vivien Leigh ganhou o Oscar pela Scarlett O’Hara de “E o Vento Levou...”, porém teve outros papéis fortes, tais “A Ponte de Waterloo”, com Robert Taylor, e, sobretudo, “Um Bonde Chamado Desejo”, onde a parada foi ainda mais godê do que Clark Gable, pois enfrentou nada mais nada menos que o grandioso Marlon Brando.

Tela quente

O filme “Sublime Devoção”, estrelado por James Stewart, Richard Conte e Lee J. Cobb, em memoráveis desempenhos, talvez não figure entre os cinco maiores de todos os tempos, porém na minha lista, sim.

Tela quente

Elizabeth Taylor e Montgomery Cliff conquistaram o mundo em “Um Lugar ao Sol”, de George Stevens, eles voltariam em “De Repente, no Último Verão”, filme sobre lobotomia, criação do médico português Egas Muniz, que pretendia reduzir loucura das pessoas lhes enfiando uma faca na cabeça.

Na marra

Tem muita gente daquele tempo que considera Amadeu Barros Leal, tio do Antenor, um verdadeiro herói, por haver enfrentado o campeão da exibição cinematográfica, Luiz Severiano Ribeiro, pois instalou nada menos que cinco casas, Jangada, Samburá, Araçanga, no Centro, Itaipu, na Pontes Vieira com Joaquim Távora, e Toaçu, numa galeria da Praça José de Alencar.

Finalmentes

Na véspera da partida, Humphrey Bogart fez questão de beijar na boca sua mulher, Lauren Bacall, que mais tarde confessaria ter feito força para suportar o mau cheiro que a boca do marido expelia, ante esôfago dilacerado.

Tela quente

Grandiosa atriz inglesa Vivien Leigh recebeu o Oscar por “E o Vento Levou...”, agora, seu parceiro num dos maiores filmes de todos os tempos, Clark Gable, não ganhou.

Parada dura

Em seu último filme, já mortalmente atingido no esôfago pelo câncer, Humphrey Bogart enfrentou Rod Steiger, tão grande ator quanto ele.

Cedo demais

Típico mocinho do cinema, Audie Murphy morreu muito jovem, com pouco mais de 30, em curiosa manobra do destino, logo ele que vencia todas.

Tela quente

Ando atrás, faz muito tempo, do filme “Tarde Demais”, porém as distribuidoras não têm. Nele, grande Olivia de Havilland contracena com Monty Clift, ambos em memoráveis papéis. Ela, vivendo a filha sem graça de um milionário, e ele, um vilão, o caça-dotes. Quem possuir eu tiver ideia, faz favor avisar.

Tela quente

Muito recentemente, preenchi minha solidão cumbucana assistindo “A Trágica Farsa”, último filme de Humphrey Bogart, feito quando ele já estava doente, atingido pelo câncer de esôfago, comprovadamente nascido do cigarro.

Ingresso

Dos cinemas centrais da Empresa Ribeiro em Fortaleza, o Moderno era o único que a gente entrava de costas para a tela.

Tela quente

Noite dessas, reencontrei Kirk Douglas e Burt Lancaster, que nunca figuraram entre as grandes estrelas, porém eram muito apreciados pelo público, sobretudo masculino. Não eram brilhantes, mas sempre deram conta do recado.

Tela quente

Dos quatro filmes que fizeram juntos, Humphrey Bogart e Lauren Bacall, dois foram muito bons, “Uma Aventura na Martinica”, antes do casamento, e “Paixões em Fúria”.