Tela quente

Primeiro Oscar de Ingrid Bergman foi devido ao papel de Paula, a mulher a quem o marido, o grande Charles Boyer, pretende matar. O segundo foi por Anastácia, a Princesa Esquecida, que inaugurou o São Luiz, há mais de 60 anos.

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“Rebeca, a Mulher Inesquecível”, que por sinal não aparece no filme, figura tranquilamente na minha lista dos dez melhores, com o detalhe dos coadjuvantes, Judit Anderson e George Sanders, baterem os protagonistas Lawrence Olivier e Joan Fontaine.

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Tremenda injustiça não terem dado o Oscar a Montgomery Clift em “A Um Passo da Eternidade”, alegando que não ficou bem definida sua categoria, se Ator Principal ou Coadjuvante. Certo é que seu desempenho como o soldado bom de boxe foi incomparável.

Tela quente

Vivien Leigh, a Scarlet O’hara de “E o Vento Levou”, que lhe valeu o Oscar de 1939, foi a estrela de “A Ponde do Waterloo”, um dos meus favoritos, que os críticos não consideraram, tachando de melodrama.

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“Vidas Amargas” foi o único longa-metragem de James Dean a que ele assistiu, pois os outros dois, “Juventude Transviada” e “Assim Caminha a Humanidade”, não viu, pois já havia partido, correndo desbragadamente fora das pistas.

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O grande filme “A Carta” ensejou Bette Davis ao seu maior papel, a fofoca cobriu fácil em Hollywood, pois espalharam que diretor William Wyler era amante da atriz, e daí a sua performance espetacula

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James Dean só teve um desempenho fracativo, a meu ver, como um velho, na parte final de “Assim Caminha a Humanidade”, cujo título original, “Giant”, pretendeu significar Texas, o Estado maior, no restante do filme, saiu-se bem, e em algumas partes, como quando apareceu tentando conquistar Liz Taylor, muito bem.

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De seus longas-metragens, James Dean só conseguiu ver o primeiro, por sinal, o melhor, “Vidas Amargas”, pois os outros dois, “Juventude Transviada” e “Assim Caminha a Humanidade”, só foram exibidos depois que ele partiu, em acidente automobilístico, a caminho de Salinas.

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Bette Davis, na cena final de “A Carta”, depois que o marido lhe perdoou o chifre: Ainda estou apaixonada pelo homem que eu matei.

Tela fria

Ingrid Bergman não obteve o Oscar por “Casablanca”, nem sequer indicada. Bogart foi, porém não ganhou, tendo Academia preferido Paulo Lukas, protagonista de Pasteur. Todavia, o grande injustiçado do maior filme de todos os tempos foi Claude Rains, o maravilhoso chefe de Polícia Louis Renault, que não ganhou nem coadjuvante.
Cara ou coroa

Tela fria

Ingrid Bergman não obteve o Oscar por “Casablanca”, nem sequer indicada. Bogart foi, porém não ganhou, tendo Academia preferido Paulo Lukas, protagonista de Pasteur. Todavia, o grande injustiçado do maior filme de todos os tempos foi Claude Rains, o maravilhoso chefe de Polícia Louis Renault, que não ganhou nem coadjuvante.

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Melhor desempenho de Bete Davis foi em “A Carta”, dirigida por William Wyler, que diziam seu amante. Essa película frequenta tranquilamente minha lista dos dez maiores de todos os tempos.

Tela fria

Há 60 anos, Luiz Severiano Ribeiro fechava os primeiros cinemas dos bairros, por darem prejuízo, Rex, na General Sampaio, Nazaré, no Otávio Bonfim, Joaquim Távora, em Messejana, Ventura, na Aldeota, eram bem frequentados, mas o preço dos ingressos não cobria.

Tela quente

Aldeota teve dois cinemas, a velha Aldeota, o Santos Dumont, ao lado do Cristo Rei, tocado pelos jesuítas, e a mais nova, o Ventura, na Barão de Studart, uma sociedade de Júlio Ventura com Severiano Ribeiro.

Tela quente

Ingrid Bergman sempre deu mais valor a “Por Quem os Sinos Dobram” do que “Casablanca”, só que ninguém comenta o filme que ela fez com grande Cary Cooper, enquanto “Casablanca” continua em todas.

Tela quente

Ingrid Bergman abiscoitou três Oscars, o primeiro, por “À Meia-Luz”, com Charles Boyer, o segundo, “Anastácia”, com Yul Brinner, que inaugurou São Luiz, e o terceiro, de coadjuvante, por “Assassinato no Expresso Oriente”, com o qual festejei Jubileu de Porcelana, vinte anos de coluna.

Tela fria

Ingrid Bergman nunca quis aproximação com suas colegas atrizes de Hollywood, como, por exemplo, Bete Davis, porque ela sempre foi uma atriz, das melhores que tivemos, porém sem nenhuma pretensão a estrela.

Tela fria

Cary Grant, ator não muito talentoso, porém de elevado charme, praticou a homossexualidade na primeira juventude, atuando como ativo, depois casou cinco vezes, incluso com uma milionária, já aí totalmente homossexual.

Tela quente

“Gilda” não foi em absoluto um grande filme, porém o estonteante charme de Rita Hayworth encobriu qualquer falha que a película pudesse apresentar.