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Se se trata de nupcial, usar “Bodas”; se não se trata, utilize “Jubileu”.

No nupcial Romcy-Pimentel, ocorrido na Maraponga, a anfitriã, Efigênia, deixou a casa comigo e foi se cuidar lá fora. Aproveitei para introduzir, pela primeira vez, em casamento, cerveja e café expresso, além de bandejas com água gelada, fora, naturalmente, o de praxe, uísque e espumante.

Recebendo o primeiro convidado, o dono da casa só lhe pode oferecer bebida após cinco minutos ou, mais corretamente, dez, e os aperitivos comíveis, só após quinze.

O macarrão funciona como principal, sendo macarronada exemplo mais evidente, mas também como guarnição, acompanhando carne, frango ou, forçando um pouco a barra, peixe.

Mão da noiva a seu pai deve ser pedida pelo pai do noivo, pelo avô, pelo tio, por um irmão, por um professor ou até por um colega de turma, menos pelo próprio casante.

Presente não pode ser transferido, tem de permanecer com quem recebeu, transferir é ofensivo para quem deu e inconveniente também para quem recebe.

Único presente que o recebente não deve abrir é o representado por dinheiro, pois o ofertante terá dito antes: Na dúvida, preferi trazer em metal.

Uma pessoa não pode impedir que o garçom lhe sirva a comida que não pretende comer num banquete. Agora, se não vai tomar o vinho, com um gesto de mão evitará que seja derramado no copo.

O que rege os banquetes não é o Serviço à Francesa, e sim o Inglês, que o prato já vem feito da copa e o garçom coloca no lugar, em frente ao comensal.

O Serviço Americano é essencialmente destinado a gente jovem, que não dá muita bola pras circunstâncias, pois põe na mesma mesa carne, peixe, frango, camarão e lagosta.

O mais requintado é o Inglês, que enseja o conviva não se levantar da cadeira, manobrar os trinchadores que o garçom traz na bandeja, escolhendo a quantidade e os pedaços mais desejados da carne, do peixe ou do frango.

Numa apresentação, a pessoa menos importante é apresentada à mais importante, o mais jovem ao mais velho, o João-Ninguém à autoridade. E quem diz os nomes não são os apresentados, e sim quem apresenta.

Garçom com mancha na pele não pode trabalhar, a não ser que seja uma coisinha de nada. Também não deve comparecer se estiver gripado ou com a dentadura de frente faltando um.

Alianças de casamento mais em voga são aquelas de ouro dezoito quilates, que não sejam muito largas, que deem uma ideia de ostentação, nem as estreitas, que podem sugerir que o noivo é avarento. Como geralmente, a pertinência estará no meio do caminho.

Jamais sentar de pernas abertas.

Na mesa, o rei é o guardanapo, não sendo pertinente puxar o lenço nem para se assoar.

Quebrar um copo, bastando afrouxar a mão e deixá-lo cair no chão.

O noivo não deve usar relógio, pela simples razão de que não vai precisar de hora aos pés do altar, a não ser que seja de algibeira, que ninguém vê mais, ou presente do avô, pra ele usar no dia da amarração.

Quando o garfo é usado e a faca não, é mister: ao retirar o garfo, retirar também a faca, que não pode ficar solitária na mesa, esperando um próximo garfo.

Um espumante, além, naturalmente, do bolo nupcial, que, cortado em fatias, passará pela sala ou salão do bife, se prestam perfeitamente para os pais de noivos não abonados cobrirem a recepção oferecida a poucos convidados.