Categoria: Momentos

Em sua alvissareira gestão na Federação das Indústrias, Jorge Parente propôs, e a diretoria aprovou, a Cidadania da Fiec, para este repórter, cabendo a saudação a meu pai, Luiz Campos, hoje já integrando o bendito rol dos chamados por Deus. 

Em meu ponto de vista, Helena Jereissati foi uma das mulheres mais interessantes já havidas. Estava sempre muito bem-dotada de humor, e sabia encarar com charme as situações apresentadas. Era uma anfitriã sem laivos burgueses e recebeu, na Vila União, às minhas instâncias, o Príncipe herdeiro da Coroa Brasileira, dom Pedro de Orleans e Bragança.

Pró Cearense foi uma criação de minha coluna, estabelecida para distinguir o filho ou neto de cearense, porém não alencarino, quer dizer, sem ter nascido aqui.

Devo a Carlos Jereissati minha introdução ao vice-presidente e, logo depois, presidente, João Goulart, homem fraco, porém, de grande afabilidade. Aconteceu em casa do meu patrão em O Jornal, Bonaparte Maia, que havia sido eleito deputado federal, e, por sinal, não estava presente.

Quando fui apresentado a Carlos Lacerda, pelo governador Virgílio Távora, no 410 da Barão de Studart, na primeira vinda do grande homem público ao Ceará. Só depois eu tomaria conhecimento que, apesar de pertencerem ao mesmo partido, UDN, os dois não morriam de amores um pelo outro.

Hoje, 13 de agosto, há 68 anos, Gazeta publicava minha primeira coluna, graças à visão do redator-chefe Luiz Campos, que queria que seu jornal fosse lido também no Ideal Clube, que congregava a ele empresarial.

Márcia Travessoni com Teresa Távora, pérola de VT e dona Luísa.

Um dos almoços do Ibiza cumbucano teve até um padre, aconteceu no natalício de Arnaldo Almeida, o pioneiro das pizzas da Treze de Maio.

Quando dona Luíza me apresentou ao grande presidente Castelo Branco, em almoço na Barão de Studart 410, onde o Governador morava.

Na minha chegada a Pequim, tudo nevado, com sol e a maravilhosa temperatura de quatro acima, não tive outra saída senão chorar, pensando com meus botões, como é que um matuto da Aurora chega àquele país ainda misterioso!

Trazer Ibrahim Sued para o Baile da Glamour no Náutico e influenciar decididamente o Arrudinha, presidente do Centro Massapeense, mandar seu irmão Edward, que era vereador, ir buscar Jacinto de Thormes no Rio, para inaugurar o clube, quer dizer, só não haver trazido, dos três maiores, o meu maior amigo, Zózimo Barrozo do Amaral, a quem recebi para almoçar na Torre do Iracema.

Única exposição promovida por mim no Museu de Arte da Universidade Federal, pintor paraibano, com estágio em Londres e sediamento em Barcelona, Otto Cavalcanti, aliás, vendeu quase tudo, só ficando o retrato do presidente Tancredo Neves, porque morrera dias antes.

Ao entrar no Hotel Glória de bolsos vazios, para falar com o diretor Eduardo Tapajós, que eu não conhecia, nem ele a mim, tentando uma hospedagem na garapa, o que por sinal consegui, e usufruí por mais de 20 anos.

De Allan Percy: Se você quer transformar sua vida num inferno, faça com que sua felicidade dependa sempre dos atos e das opiniões de terceiros.

Grandes ocorrências no percurso do repórter: Quando, a pedido de Moema Távora, organizou o jantar para mais de mil de posse primeira do irmão Virgílio, no Náutico Atlético Cearense.

Chegando visitante que ainda não conhece nova casa, o dono não pode sugerir mostrá-la, devendo a iniciativa partir do amigo que chegou.

Qual a maior invenção da humanidade moderna, o tênis, o celular, a calça jeans? Corta todas três, a maior criação do século passado é a sandália havaiana.

Em casamento grã-fino em São Paulo, José Macêdo foi apresentado ao colunista Tavares de Miranda, a quem informou: O Lúcio Brasileiro é o Ibrahim Sued do Ceará, só que alfabetizado.

Meu amigo José Humberto Gondim foi o maior ganhador que o Cassino do Ideal já teve. Num jogo que durou dois dias e duas noites, faturou 800 mil, tanto dinheiro, que nem apareceu mais nas Pernambucanas, onde trabalhava no balcão, para pedir as contas e, na certa, levar algum. Chegou a fazer parte da roda do Jockey Club do Rio, tendo sido parceiro de Artur Bernardes, filho de Presidente da República e futuro ministro.

Em minha carreira, maior furo, dado em 1963, ainda está por conta da notícia que dei, em O POVO, sobre a ida do deputado Expedito Machado para o Ministério de Viação e Obras Públicas, tão forte, que depois virou cinco. Nesse caso, simplesmente, este repórter furou toda a imprensa brasileira, inclusive O Globo, do Rio, e O Estado de S. Paulo.