Categoria: Vã filosofia

Deixando uma festa mais cedo, a chamada saída à francesa, é preciso ter classe, para não dar ideia de que não está gostando da reunião ou porque ali se encontra alguém que não aprecia.

Gafe não se corrige, porque, geralmente, não tem emenda, se vai em frente, como se nada tivesse havido.

Por motivos óbvios, adulto não deve beijar criança, a criança é que beija o adulto, porém melhor é que ninguém beije ninguém.

Sim, é verdade, uma vez tirei uma senhora das Dez Mais porque ela foi flagrada mascando chiclete enquanto empurrava o carrinho no supermercado.

Evite dizer que não vai beber naquela ocasião por qualquer impedimento, inclusive prescrição médica, procure sair tangencial, exemplo: Pedi tempo, como no basquete.

Estando no Rio, Zózimo me levou ao Maracanã. Eu pensei que fosse ficar com ele na Tribuna da Imprensa. Porém, Zózimo era um profissional, e quando chegamos ao estádio, me apresentou a um amigo seu, Carlos Eduardo, com quem assisti ao jogo, na arquibancada comum.

Se pretende manter empregado insubstituível, faça ele acreditar que é mais importante para o patrão do que o patrão para o empregado.

Praticar curiosidade só vale quando científica. Curiosidade fútil, estilo onde comprou, quanto custou, quem fez, deve ser constantemente evitada.

Não se estende a mão a quem, num restaurante ou mesmo residência particular, está sentado pra fazer uma refeição. O cumprimento, nesse caso, deve se limitar a um aceno de cabeça ou de mão.

Não dê ouvido a fofoqueiro, ele só tem lorota para lhe contar.

Em nenhuma hipótese, o cavalheiro pode beijar mão enluvada de uma senhora.

Nunca tente consertar uma gafe cometida. A melhor maneira é dar ideia de que nada percebeu e ir em frente.

Nunca deixe uma mão acenando sem óbulo, pouco que seja.

Meu laboratório batizou de “Arroz Amargo” aquele jantar especializado em conversadores desagradáveis e comida pesada.

Convencer o empregado de que ele é mais útil ao patrão do que o patrão a ele e, assim, mantê-lo ao longo do tempo.

Em discussão, não ganha quem fala mais alto ou diz mais desaforo, mas aquele que se comporta com mais educação.

Tenho martelado aqui e em O POVO-CBN que não me apraz frequentar restaurante cujo toalete masculino não esteja provido de mictório, pois considero anti-higiênico fazer pipi no vaso.

Este foi de um dos maiores conversadores do Rio, o empresário Aloísio Salles: Toda mulher deveria ser um gentleman.

Rodas verdes selecionadas, de pife-pafe, aponto a de Lurdes Gentil, em Iracema, e de pontinho, a minha da Rua Caio Cid.

“Eu sempre confio, desconfiando.” A frase em questão, além de boba, pode também sugerir que quem a pronuncia nunca confia em si próprio.