Faltou um pé no contra-pé
Fui eu quem trouxe Leônidas da Silva, o Pelé antes de Pelé, para vir ao Ceará objetivando que o Homem de Borracha dividisse com o governador César Cals o pontapé inicial do Castelão. Infelizmente não deu certo, e Leônidas sequer apareceu ao novo estádio.
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Categoria: Bola passada
Questionário bola
Qual foi a última vez que Leônidas da Silva foi convocado para a Seleção Brasileira? Aconteceu no Sul-americano realizado entre Rio e São Paulo, em 1949, quando o treinador Flávio Costa o pôs na lista, porém deu um prazo muito curto para o Homem de Borracha perder alguns quilos. Não deu, e ele foi dispensado, e, em seu lugar, o treinador chamou o medíocre Nininho.
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Questionário bola
Qual foi a seleção campeã mundial que, no seu jogo de estreia, todos os cinco atacantes marcaram gols? Uruguai.
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Castigo imerecido
Autor do gol do século, que botou Brasil para o beleléu em pleno Maracanã, alguns anos depois da Copa, o ponteiro uruguaio Gigghia sofreu um acidente guiando seu carro, que, por pouco, muito pouco, não o mandou dessa para melhor.
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Á altura
Quando a Argentina desistiu de participar do Mundial de 1950, que seria realizado no Brasil, Mário Pollo, então presidente da CBD, declarou aos jornalistas: "Recebemos a comunicação do país amigo sem prazer, porém, também sem pesar."
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Al vivo
Assisti a dois mundiais, em ambos o Brasil escorregando; na Argentina, o dono da casa faturou, e, na Espanha, venceu a Itália.
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Criança líder
Fui eu o responsável pela vinda dos dois maiores colunistas dos anos 50. Na inauguração do Centro Massapeense, quando o outro cronista se batia pelo Sued, eu influenciei o Arrudinha, presidente do clube, para optar pelo Jacinto de Thormes. E, no ano seguinte, eu mesmo tomei a iniciativa de escalar o Ibrahim, que colocou a faixa na Glamour-Girl vitoriosa Auta Rojas.
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Não valeu
O Brasil perdeu a Copa de 50 e, no ano seguinte, dos onze que participaram da final com o Uruguai, dois se sagraram campeões mundiais, título que a FIFA jamais reconheceu, o zagueiro Juvenal e o atacante Jair, jogando pelo Palmeiras, vencedor da Copa Rio, competição só entre clubes, promovida pela CBD.
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Predestinação
Dos jogadores que inauguraram o Maracanã, dois viriam a ser campeões do mundo. Djalma Santos que, junto a Pelé, forma a dupla recordista em participação em Copas do Mundo. Pelo Brasil, foram quatro.
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E tome bola
O Maracanã foi inaugurado pouco antes do Mundial de 1950, com o jogo entre a Seleção de Novos de São Paulo contra a Seleção de Novos do Rio que, por sinal, perdeu de 3x1.
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Rio meteu primeiro
Na largada de Maracanã, os Novos de São Paulo venceram os Novos do Rio que, no entanto, tiveram a honra do primeiro gol do novo estádio, assinalado por Didi, em jogada de Folha Seca.
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O último capitão
Assim foi batizado Obdulio Varela, que tomou as iniciativas que derrotaram o Brasil na final do Mundial de 50; e a entrevista que fiz com ele, em sua casa modesta de Montevidéu, foi o maior furo futebolístico de minha carreira.
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Rua
Eu assisti, no Pacaembu, o jogo da Seleção em que Pelé foi expulso por entrar de cabeça na barriga de um adversário argentino, Rattin. Os platinos ganharam de 3 x 0 e foram campeões desse torneio, que contou, também, com Inglaterra e Portugal.
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Terceiro
Durante as primeiras décadas, o futebol brasileiro não emparelhava nem com o Uruguai nem com a Argentina. Era o bastante ver que os platinos, nos torneios havidos, sempre ocuparam as melhores posições. Além do mais, o Brasil nunca ganhou um Mundial enfrentando, na final, Argentina ou Uruguai.
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Gramado virgem
Leônidas da Silva, o Diamante Negro, nunca pisou no Maracanã. Ele disputou o Mundial de Veteranos, porém, todos os jogos aconteceram no Pacaembu, em São Paulo.
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Roubo britânico
Última Copa Rio Branco, que era disputada entre Brasil e Uruguai, foi ganha pelo anfitrião, que perdeu o primeiro jogo em São Paulo e venceu os dois seguintes no Rio, a qual os visitantes atribuíram ao juiz inglês que apitou. E a taça em questão terminou aí, em junho de 1950, em São Januário, campo do Vasco, um mês antes da tragédia no Maracanã.
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Frente boa, traseira ruim
A propósito da Copa de Maracanã, que o Uruguai tomou do Brasil, jogadores platinos antes cantaram a bola, reconhecendo que o Brasil era forte no ataque, mas sua defesa muito fraca, a partir dos cascas-grossas Bigode e Juvenal, os dois mais responsáveis pela derrota final.
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Entressafra
Djalma Santos foi um dos que inauguraram o Estádio do Maracanã, ocupando a lateral direita do Combinado Paulista, que venceu o Carioca de 3x1. Disputou quatro Mundiais, tendo perdido o primeiro e o último 54, na Alemanha, e 66, na Inglaterra, e vencido os dois intermediários, 58, na Suécia, e 62, no Chile.
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Teste inválido
Pinga foi cortado da Seleção pelo Flávio Costa. Anos depois, cobrei do treinador por que tinha agido assim, pois, se os jogos antecedentes da Copa do Mundo foram para avaliar capacidade goleativa, o craque da Portuguesa Paulista havia marcado três gols.
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Pouco proveito
Os goleiros que inauguraram o Maracanã, em junho de 1950, foram Luiz Borracha e Ernani defendendo os cariocas, e Oswaldo, defendendo a meta paulista. Deste, dois vestiriam a camisa da Seleção, Luiz Borracha e Ernani, embora não em mundiais; enquanto o outro, Oswaldo, jamais defendeu o escrete, nem em amistosos.
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