Bola rolando
Tive a oportunidade de receber na Torre do Iracema Plaza alguns campeões mundiais, tais Belini, Nilton Santos, Clodoaldo, Jairzinho e o capitão do México, Carlos Alberto.
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Categoria: Bola passada
Bola rolando
Mauro, o capitão de 62 no Chile, foi desconvocado do Mundial de 1950, tendo o treinador Flávio Costa dado preferência ao grosso Juvenal e ao gaúcho Nena em final de carreira, que por sinal não atuou.
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Dados de rei
Em sua estreia pela Seleção Brasileira, contra a Argentina, em 1957, Pelé fez um gol, seu primeiro com a camisa nacional, porém o Brasil perdeu pra Argentina, na Copa Roca.
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Bola rolando
Da lendária Seleção de 1950, que marcou a estreia do Maracanã, o jogador mais idoso, Noronha, tinha 32 anos na época. Lateral esquerdo, foi, em técnica, o antecessor do grande Nilton Santos. Tinha também o nome mais longo, sugerindo bom berço, Alfredo Eduardo Mena Barreto de Freitas Noronha, sendo natural do Rio Grande do Sul.
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Bola rolando
Difícil estabelecer qual foi o maior craque dos dois, se Pelé ou Maradona. Agora, se fizermos a medição da participação dos dois nos mundiais, o Rei Diego rendeu mais pra Argentina do que o Rei Arantes pro Brasil.
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Apontamento
Após Pelé, no Brasil, ninguém. Após Maradona, no mundo, também ninguém.
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Bola fria
Defendendo o Fluminense, Castilho costumava fechar o gol. Defendeu até pênalti cobrado por Ademir. Entretanto, não era de Seleção, e o próprio Didi me contou que enfrentando a Hungria, na Copa da Suíça, Castilho tremeu debaixo dos quatro paus.
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Bola fria
Flávio Costa foi cinco vezes campeão pelo Flamengo e três pelo Vasco, porém não era treinador de Seleção, onde só obteve o Sul-Americano de 1949, aqui realizado, mas nunca levado muito em conta, pois Argentina não veio e Uruguai mandou time de novatos.
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Chamado
Flávio Costa convocou 37, em diversas fases, para escolher os 22 que foram registrados na Fifa para compor o grupo brasileiro no Mundial de 1950. O detalhe é que nenhum jogador das Minas Gerais foi chamado.
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Bola quadrada
Na tão decantada Copa de 1950, o Brasil chegou ao final da primeira fase sem poder empatar, teria que vencer a Iugoslávia, para passar pras finais. Acontece que o melhor jogador deles, Mitic, quebrou a cabeça, ao sair do túnel, no Maracanã, e o capitão iugoslavo solicitou ao capitão brasileiro Augusto que o jogo fosse adiado por quinze minutos, para que seu time entrasse completo. Augusto concordou, porém admitiu que teria que ouvir a direção da CBD e o treinador Flávio Costa, que foram contra. Quando Mitic entrou em campo com a cabeça enfaixada, o Brasil já ganhava o jogo, com gol de Ademir.
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Bola redonda
No começo da carreira, a imprensa chamava Garrincha de Gualicho, nome do cavalo que havia ganhado o Grande Prêmio Brasil. Poucos torcedores da época tomaram conhecimento e guardaram esse fato, a meu ver, partícipe de qualquer biografia do ponteiro, a quem Brasil ficou devendo dois Mundiais.
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Bola redonda
Quando o Vasco da Gama jogou em Fortaleza, em 48, com suas estrelas, inclusive Heleno de Freitas, recém-contratado pelo clube de São Januário, foi o Tricolor que marcou o primeiro gol, logo no início, por intermédio do centroavante França, para depois levar seis, tendo Heleno saído no segundo tempo, para dar lugar ao novato Ipojucan.
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Bola redonda
Garrincha só perdeu um jogo com a camisa da Seleção Brasileira, em cerca de dez anos de atuação. Foi contra a Hungria, no Mundial de 66, realizado na Inglaterra, partida essa que desclassificou o Brasil, que almejava o tricampeonato.
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Bola quente
O treinador Jombrega quase morre, por haverem anulado o terceiro gol no jogo Ceará X Pará, o que ensejaria uma prorrogação. Acontece que, ao que tudo indica, o tento aconteceu em flagrante impedimento do centroavante Alencar, ensejando a música: O Jombrega é cearense, mas roubou para o Pará.
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Bola redonda
Pelé nunca foi muito de acordo com a valorização que treinadores da Seleção davam ao ponteiro Dirceu, achando ele, como cheguei a ouvir na televisão da Argentina, que Dirceu se prestava mais para competição de fundista, tal sua disposição para correr o campo inteiro.
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Bola redonda
Nilton Santos, ainda jovem, é considerado por muitos como capaz de ter impedido Gighia de fazer o segundo gol do Uruguai. Não tendo participado de nenhum jogo na Copa que Brasil perdeu na final, ocupou a seguir, em 15 jogos seguidos, a lateral esquerda, marcando, portanto, o ponta direita, posição que Gighia ocupou na decisão histórica do Maracanã.
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Bola redonda
Reminiscências futebolísticas, guardo uma, quando do aniversário do Clodoaldo, no Hotel Reis Magos, de Natal, fui apresentado ao Pelé, em 1973, e sentamos na mesma mesa com o capitão Carlos Alberto e o ponta-esquerda Pepe, que na época já era treinador.
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Bola redonda
Com apoio do Governo uruguaio, visitei o capitão Obdulio Varela em sua modesta casa, num arrabalde em Montevidéu, tão modesta, que o que ele me pôde oferecer foi apenas um martini daqueles bem desqualificados. E o que conversamos foi parar, naturalmente, nas páginas de O POVO, embora provavelmente não na seção de Esportes, pois optei pelo meu próprio espaço.
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Bola redonda
No começo do Campeonato Brasileiro, há 50 anos, procurei Ademir, goleador da Copa de 50, que a esse tempo era comentarista, e topou me conceder um papo, enquanto traçava a famosa peixada da incipiente Beira-Mar. O craque pernambucano há muitos anos partiu para o mundo que parece não ter bola, a não dos anjos.
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Bola redonda
Ivan Roriz de Oliveira, meu colega no Cearense, jogava bem no Ceará, mas quando lhe escalaram pra Seleção Cearense, falhou lamentavelmente, engolindo uma bola que o centroavante maranhense Batista chutara do meio do campo. Caso evidente de jogador bom de clube e ruim no selecionado.
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