Divino mestre

Domingo da Guia encerrou sua carreira no Bangu, em 1948. Sua despedida da Seleção se deu dois anos antes, no Sul-Americano de Bueno Aires, no qual o Brasil foi vice-campeão.

Descalço

O gol que Leônidas da Silva marcou sem chuteira contra a Polônia na estreia do Brasil, na primeira Copa da França, em 1938, foi o quinto na vitória de 6 × 5, e o primeiro da prorrogação.

Bola antiga

Vendo o Ferroviário de hoje, lembro-me daquele Ferrim da infância, de Zé Dias, Nozinho e Manoelzinho, campeão de 1950 e 1952.

Unzinho

Houve apenas um jogador da Copa de 50 que atuou aqui pelo Fortaleza, o ponteiro e volante vascaíno, Alfredo, quando servia no 23 BC.

Em branco

Domingos da Guia nunca se apresentou no Ceará, como também Leônidas da Silva nunca jogou para a plateia cearense.

Bola Redonda

Seleção disputou semifinal pela primeira vez na terceira Copa do Mundo, a de 58, na França, enfrentando a Itália, na famosa partida na qual grande Domingo da Guia, mas que não foi bem na única Copa que disputou, ministrou pênalti sem bola no centroavante Piola.

Cama com cama

Quando Pelé chegou ao Santos, Jair da Rosa Pinto já fazia parte do elenco da Vila Belmiro e os dois passaram a ser companheiros de quarto, o garoto e o craque, que tinha estreado na seleção 16 anos antes

Bola gigante

O primeiro gol no Maracanã foi assinalado pelo meia Didi, que jogava no então Fluminense. Ele integrou a seleção do Rio de Janeiro, que perdeu de três para o São Paulo. Didi e Djalma Santos foram os dois únicos campeões mundiais que participaram da inauguração do grande estádio, construído pelo prefeito Mendes Moraes, contra a opinião de Carlos Lacerda.

Bola gigante

Em um jogo do Sul-Americano de 1946, o treinador Flávio Costa experimentou pôr no mesmo ataque os três maiores centroavantes dos anos 40, Heleno de Freitas, Leônidas da Silva e Ademir Menezes. Por incrível que pareça, a seleção empatou com o Paraguai e nosso gol foi marcado por um zagueiro, Norival.

Poder Murcha

Muitos comentaristas concordam que o Brasil começou a perder a Copa do Maracanã quando, algumas semanas antes, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos, o gaúcho Rivadávia Correia Mayer, precisou abandonar o cargo, por ser acometido de acidente cardiovascular. Era um líder nato, preciso, com solução para cada problema que surgia, inclusive os do Campeonato Mundial.

Bola gigante

Pelé estreou na seleção enfrentando a Argentina, fez um gol, mas perdemos. Dias depois, ele voltou a marcar e ganhamos.

Estrela Black

O grande Barbosa foi o primeiro goleiro colored a defender a meta brasileira. Aconteceu em 1945, na Copa Roca, contra Argentina, não tendo sido nada feliz, sendo acusado da derrota.

Bola grande

A propósito da choradíssima derrota do Brasil para o Uruguai, na final da Copa de 50, enfrento opiniões, como a de mestre Zizinho, que recebi em minha casa cumbucana, o Uruguai não ganhou à toa, pois tinha melhor time.

Bola grande

Domingos da Guia, considerado o Pelé da defesa, despediu-se da seleção no Sul-Americano de 1946, recebendo da Confederação Brasileira de Desportos uma placa de ouro, o que foi muito pouco para o muito que realizou.

Bola grande

A Copa Rio Branco foi criada em 1930, entre Uruguai × Brasil, que venceu as duas primeiras, em 1931 e 32, e também a última, em 1950, cujo resultado foi altamente hostilizado pelos platinos, que acusaram o juiz inglês, Barrick, de ter tomado o jogo para o time de casa, pois foi disputada no Rio de Janeiro, antes da inauguração do Maracanã.

Recompondo

Uruguai pode dizer que é tetracampeão mundial, pois foi em 24 e 28 (torneios olímpicos) e 30, tendo ficado ausente em 34 e 38, para reaparecer vitoriosamente em 50, na inauguração do Maracanã

Bola redonda

O primeiro grande feito do futebol brasileiro aconteceu em 1931, quando ganhou do então campeão mundial, o vizinho Uruguai, visando à vitória no ano seguinte, estrearam nos dois jogos, os Pelés que antecederam o Pelé, Domingos da Guia e Leônidas.

Fim de linha

Leônidas da Silva despediu-se da seleção brasileira no Sul-Americano de 1946, que aconteceu na Argentina. Ainda foi convocado uma vez, em 1949, porém, o treinador Flávio Costa lhe deu um pequeníssimo prazo para perder peso, que não pôde cumprir, sendo, então, posto à margem para sempre.

Adeus Glorioso

Leônidas da Silva, o “Homem de Borracha”, artilheiro da Copa do Mundo de 1938, na França, despediu-se do futebol profissional sendo campeão paulista pelo São Paulo, em 1949.

Craque sem bola

O treinador de 1950, Flávio Costa, me confessou que pensou no center Heleno de Freitas para a seleção, no entanto, esbarrou, pois o craque já dava sintomas de que não ia bem da cabeça.