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Melhor desempenho de James Dean no cinema foi em “Vidas Amargas”, de Elia Kazan, por sinal, o único longa-metragem, dos três que fez, a que ele assistiu.

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“Casablanca” foi o filme mais famoso de Ingrid Bergman, mas não o seu melhor desempenho no cinema, tanto que não apenas não recebeu o Oscar, como sequer foi indicada. Bogart também não recebeu, porém foi apontado.

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Primeiro filme de Ingrid Bergman em Hollywood foi “Intermezzo”, com Leslie Howard, contando a história de professora que se apaixona pelo violonista pai da aluna.

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Como não sou carnavalesco, aproveitei para tirar velhas fitas do baú, entre elas “Telefonemas de um Estranho”, estrelado por Bette Davis, que reporta queda de um avião, morrendo todos, e único sobrevivente visitando depois os que perderam na tragédia.

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Primeiro filme a que assisti de Ingrid Bergman foi no Cinema Rex da General Sampaio, o filme, “Quando Fala o Coração”, onde a genial sueca contracena com um dos canastrões mais simpáticos, Gregory Peck. Porém, o melhor da película é a trilha musical, “Spellbound”, que marcou para sempre.

Telão

Colocado na linha pela irmã Aurila Frota, o desembargador Cláudio Carneiro ficou de decidir entre dois clássicos do cinema, “Tarde demais” e “Rebeca”, qual filme de reabertura do Cine Pedra da Costa, de Adriano e Regina.

Danações

Dos mais formosos do cinema, Tyrone Power era bissexual. Teve dois casamentos com belas mulheres, mas também apreciava um igual, quer dizer, chutava com as duas.

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O segundo filme de minha vida foi “O Terceiro Homem”, de Sir Carol Reed, passado nas ruínas de Viena, após a Segunda Grande Guerra, onde Orson Welles, enfrentando elenco de luminares, tais Joseph Cotten e Trevor Howard, aparecendo apenas dez minutos, roubou a cena.

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Tremenda injustiça não terem dado o Oscar a Montgomery Clift, em “A Um Passo da Eternidade”, alegando que não ficou bem definida sua categoria, se Ator Principal ou Coadjuvante. Certo é que seu desempenho como o soldado bom de boxe foi incomparável.

Sessão das quatro

A Barão de Studart teve um cinema, o Ventura, e ficava na esquina da Pinto Madeira ou Torres Câmara. Na primeira fase, fazia parte da Rede Severiano Ribeiro, depois voltou, propriedade, me parece, do próprio “seu” Júlio, todavia durou pouco.

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Praticamente expulsa pelo Senado, último filme de Ingrid Bergman nos Estados Unidos, em 1948, não fez sucesso, “Sob o Signo do Capricórnio”, em que voltou a contracenar com Joseph Cotten, não agradou nem ao público nem à crítica.

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Terceiro filme de meu currículo é “A Carta”, quando Bette Davis, dirigida por William Wyler, que dizem seu amante, atingiu seu melhor momento no cinema.

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“A Carta”, muitos já sabem, é um dos maiores filmes de minha vida e trouxe Beth Davis no melhor desempenho de sua carreira, chegaram até mesmo a dizer que o que lhe deu mais força foi que ela era amante do diretor William Wyler.

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“Rebeca” foi um dos grandes filmes de minha vida, com o detalhe de que os coadjuvantes Judith Sandy e George Sanders roubaram a cena dos protagonistas Lawrence Olivier e Joan Fontaine.

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“Gilda” não foi, em absoluto, um grande filme, porém o estonteante charme de Rita Hayworth encobriu qualquer falha que a película pudesse apresentar.

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Caminhando para o centenário, “Casablanca” continua sendo apontado maior filme da história do cinema. E considerado pelos cinéfilos um verdadeiro milagre de cast, pois todos os atores principais parecem haver nascido para os respectivos papéis.

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“A Um Passo da Eternidade” figura na minha seleção dos Melhores Filmes. Proporcionou a Frank Sinatra um justo Oscar de Coadjuvante, porém deixou de fora Montgomery Clift, porque Academia não conseguiu definir se ele concorreria como Principal ou Secundário.

Gastronomia do cinema

Senhor, só o que peço é que abençoe este pão, abençoe esta carne e abençoe o meu estômago, porque eu vou comer. (Carl Wright, em “Alimento da Alma”)

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Marylin Monroe não era grande atriz, nem precisava, com tudo que trazia, mas teve bons desempenhos. Agora, Elizabeth Taylor era uma grande atriz, que brilhou em grandes filmes, tais “De Repente no Último Verão”, “Gata em Teto de Zinco Quente” e “Um Lugar ao Sol”.

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“Vidas Amargas”, primeiro longa de James Dean, que foi dirigido por Elia Kazan, é o único filme do ator em questão a figurar entre os meus dez melhores. Os outros dois, “Juventude Transviada” e “Assim Caminha a Humanidade”, não seleciono. A parte final deste último, interpretando um velho, torna-se simplesmente lamentável.