Categoria: Etiqueta

Em jantar de cerimônia, o café é servido em pé, e não na mesa, com as bandejas passando contendo xícaras, pires, açúcar, colherinha e, naturalmente, bule.

Ritual de um jantar e certa cerimônia abre com um coquetel de camarão ou lagosta; depois, vem um prato de peixe; e, depois, uma carne ou massa. Em tal tipo de reunião, a fruta não tem vez, e, se houver queijo, este será o ponto final.

Em jantar de cerimônia, os donos da casa não chamam o convidado ao telefone, a não ser que ele tenha prevenido que vai ser procurado e por quem.

Coquetel de camarão será sempre uma grande abertura para qualquer almoço e, sobretudo, jantar.

Quando passa a bandeja dos drinques numa recepção, não vale dizer que naquela noite não vai beber por estar tomando antibiótico, o conviva dirá simplesmente que mais tarde aceitará.

Chegando atrasado ao teatro, o cidadão dará as costas para o palco e a frente pra quem já está sentado. Agora, chegando à igreja, a missa já em andamento, dá as costas para as pessoas, e olha para o altar da frente.

Na saída de uma festa, são os anfitriões que agradecem ao convidado que se retira por sua presença. O convidado apenas fará alguma referência elogiosa ao que aconteceu, mas nunca diz “obrigado” pelo convite.

Num casamento, a única coisa que os pais dos noivos não devem fazer é onerar a recepção. Quando pessoas apenas remediadas, devem contentar-se em proporcionar aos convidados um espumante, ainda que brasileiro, para acompanhar o bolo nupcial.

Nunca peça convite para um amigo que não foi convidado para a festa. Muito pior quando se trata de casamento.

Convidado de uma festa ou mesmo de um jantar não deve, ao se despedir, dizer obrigado pelo convite, pois quem agradece é o dono ou dona da casa, que o tiraram do conforto maior, que é o lar, doce lar.

É correto chamar a própria mulher de “minha senhora”? Sempre “minha mulher”, podendo usar também a forma americana “my wife”, “minha esposa”, que não é errado, embora também não completamente correto.

Já disse, mas não custa repetir, que o serviço à francesa requer firmeza de quem serve e de quem se serve, pois nem todo mundo sabe manejar comida e trinchadores.

O sonetista Otacílio Colares criou o refrão de “Garotos ao recreio”, demonstrando sua posição contrária às mães que levam filhos menores para festas de adultos.

A curiosidade só tem sentido se for por motivo científico. Quando ela se processa perguntando preço de vestido ou valor de carro, deve ser evitada.

Senhora pede o número do marido ou da família deste, por exemplo, Sra. João de Barros ou Sra. Barros. Dona recebe o nome de batismo: Dona Marta ou Dona Eleutéria.

Num jantar de gala em Paris, general francês foi colocado em posição que ele julgava inferior a seus galardões, e ele, então, se retirou explicando para a anfitriã: “Eu até posso ficar nesse lugar, mas as minhas condecorações não podem”.

Num banquete, a comida deverá ser servida mesmo que o conviva não a deguste. Já o vinho, se não for pra ser bebido, não deve ocupar o copo, que fica assim vazio enquanto dure o serviço.

A etiqueta manda que o conviva, ao sentar num banquete, deve ter o guardanapo não completamente desdobrado sobre os joelhos e só tirá-lo depois da sobremesa servida.

A curiosidade só é permitida em questões científicas, mas nunca perguntar quanto o vestido custou, ou o carro novo.

Um cavalheiro pode se oferecer para levar a bolsa da dama até o avião, só não a necessaire, aquela maleta estreita e alta, que é privilégio da mulher conduzir.