O mundo toda

Quando Casablanca foi lançado em 1943, a produtora Warner Broa divulgou que 34 nações estiveram representadas no elenco do maior filme de todos os tempos.

Melhor dos melhores

Poucos sabem, mas Ingrid Bergman não foi a primeira escolha para protagonista de Casablanca. Antes da sueca, foram cogitadas Ann Sheridan, Hedy Lamarr, Michèle Morgan e até uma bailarina, Tamara Toumanova.

Cartaz do dia

Na abertura do Centro Cultural Cumbucano, o desembargador José Cláudio Carneiro lembrou o filme Rebeca, a mulher inesquecível, estrelado por Joan Fontaine, irmã de Olivia de Havilland, que era melhor atriz e com quem não se dava.

Força bruta

No Maurílio da Santos Dumont, quase esquina Da Dom Manuel, Maurílio Arraes oferece na prateleira um filme imperdível: A Embriaguez do Sucesso, em que Burt Lancaster interpreta um colunista pouco dado a escrúpulos, e Tony Curtis, seu lugar-tenente. O filme retrata a força do colunismo nos anos 1940 e 1950.

Novo mundo

A estreia de Ingrid Bergman em Hollywood ocorreu no filme Intermezzo, no qual contracenou com Leslie Howard. Embora o filme tenha feito algum sucesso, os dois seguintes, Os Quatro Filhos de Adão e Fúria no Céu, não obtiveram êxito.

Tela quente

Quando a colunista Louella Parsons noticiou em primeira mão para o mundo que Ingrid Bergman teria um filho bastardo de Roberto Rossellini, o senador pediu no Congresso Americano que a atriz fosse expulsa dos Estados Unidos. A sueca só retornaria dez anos depois, sem ter brilhado na filmografia europeia.

Triste adeus

Ninguém se lembra hoje do último filme de Ingrid Bergman ao se despedir de Hollywood, Sob o Signo de Capricórnio. É que para os conhecedores, ou simplesmente amantes do cinema, a fita não aprovou, mesmo voltando com Joseph Cotten e Michael Wilding.

Parada godê

Se me perguntarem qual papel gostaria de ter desempenhado no cinema, respondo que o do jornalista Cob, que fez o crítico de artes obrigado a falar mal da amante do patrão, em Cidadão Kane, com pretensões à cantora, mas que não sabia cantar.

Desastre

A ideia inicial para o papel do pianista Sam, em Casablanca, era que fosse uma mulher, tendo sido cogitadas Ella Fitzgerald e Lena Horne, entre outras. Foi muita sorte tivesse saído Dooley Wilson, que foi um dos piques da película, embora não tocasse piano, pois era baterista.

Consolo

A primeira vez que assisti a Casablanca foi em 16 de julho de 1950, justo no dia em que a Seleção Brasileira perdeu para o Uruguai no Maracanã. Como eu não parava de chorar, debruçado sobre o rádio pequeno, minha mãe me liberou para ir ao Cine Moderno ver o filme, que era impróprio para crianças de dez anos.

Esquecimento

A um passo da Eternidade é um filme que não pode ser esquecido na lista dos melhores, por deslumbrantes desempenhos de Burt Lancaster, Deborah Kerr, Frank Sinatra, Donna Reed e, sobretudo, Montgomery Clift, injustamente não aquinhoado com o Oscar.

Dele

Uma das criações de Oscar Wilde: “Seja você mesmo, pois todos os outros já têm dono”

Tela quente

O primeiro filme de Ingrid Bergman em Hollywood foi o Intermezzo, no qual também atuou Leslie Howard. O enredo conta a história de uma professora apaixonada pelo violonista, pai de uma aluna.

Tela quente

Ingrid Bergman fez dois filmes com Joseph Cotten, sendo o primeiro À Meia-Luz, que lhe valeu o Oscar inicial, e o segundo, em sua despedida de Hollywood, antes de se mudar para a Europa, Sob o Signo do Capricórnio, um fracasso total.

Tela quente

Em Casablanca, a grandiosa Ingrid Bergman não contracena com mulher. Todavia, devo esclarecer que só eu percebi esse detalhe, afinal, sou especialista.

In memoriam

Descobri que era mole procurar o Cine Rex durante a semana, visando assistir a filmes impróprios para 14 anos, e eu tinha bem menos. Foi lá que assisti, pela primeira vez, a um filme com Ingrid Bergman, Quando fala o coração, contracenando com o canastrão, porém, campeão de virilidade e simpatia, Gregory Peck.

Inflação

A francesa Michelle Morgan pediu duas vezes mais que Ingrid Bergman para fazer a Ilza de Casablanca. Por isso, perdeu o papel que consagrou a sueca.

Bisando

Só houve um ator de Casablanca com quem a grandiosa Ingrid Bergman fez dois filmes: Claude Rains, um chefe de polícia, com quem ela contracenou novamente em Interlúdio, quatro anos depois.

Obra do homem

Atriz Mae West, chegando em um jantar, dirigiu-se à chapeleira para deixar o fabuloso casaco que ostentava. A atendente não conteve sua admiração e proclamou: “Meu Deus, que maravilha!” Ao que a estrela respondeu: “Deus nada teve a ver com isso, querida.”

Vezinha

Robert Taylor nunca foi um virtuoso do cinema, apenas um ator mediano, que, entretanto, nos deu A Ponte de Waterloo, com Vivien Leigh, vencedora do Oscar por E o Vento Levou...