Distância
José Dias Macêdo fez de tudo para não entrar na política, convidando primeiramente Raul Barbosa, que não quis conversa, e depois, metendo na história o irmão Antônio, que relutantemente aceitou, porém, partiu dessa vida semanas antes.
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Categoria: Apanhado político
Apanhado
Pouco antes da deflagração do Movimento de 1964, o senador Fernandes Távora assumiu tribuna para desancar o presidente João Goulart. A propósito, foi único parlamentar cearense a se manifestar na chamada Câmara Alta.
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Empresário da Construção Civil, Elano de Paula, irmão de Chico Anysio, chegou a trabalhar, nos primórdios, uma candidatura a deputado federal, que não persistiu, assustado com os presumíveis gastos da campanha.
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Apenas duas funções públicas, ocupou Luís Campos no Banco Nacional da Habitação e na Caixa Econômica. Embora, mais ou menos ligado a Armando Falcão, meu pai em jornalismo nunca se candidatou, nem mesmo quando alguns amigos lhe deram corda, com ele quase cedendo, porém logo desistiu.
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O fato de ser banqueiro valeu a Antônio da Frota Gentil o refrão O Tostão Contra o Milhão quando derrotado pelo radialista Paulo Cabral na eleição para a Prefeitura, em 1950, apesar de seu partido ter feito o Governador. Gentil vinha de um mandato de deputado constituinte, obtido quatro anos antes.
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Na eleição que fez dele o maior governador que o Rio já teve, Carlos Lacerda, disputando com Sérgio Magalhães o Governo da Guanabara, venceu por apenas dois corpos de luz. Todavia o resultado não poderia ter sido melhor.
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Esses dois cearenses, José Martins Rodrigues e Moysés Santiago Pimentel, certamente não teriam perdido seus mandatos se dependessem da caneta do grande Castelo Branco. Pelo menos, é o que pensa este blogueiro.
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Votado praticamente em todos os municípios, sem apresentar nenhum colégio forte, a não ser Fortaleza, Moysés Pimentel teve bonita eleição. Duas vezes deputado, teve, no entanto, seus direitos políticos cortados, na primeira.
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“Não, eu estou afirmando que, no Ceará, tem contrabandista fazendo política”. Esta foi, precisamente, a resposta de Carlos Lacerda a um deputado cearense que perguntou se ele estava insinuando na tribuna que os políticos cearenses eram contrabandistas.
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Com o perecimento de Carlos Jereissati e, logo a seguir, do seu suplente, Antônio Jucá, quem assumiu cadeira no Senado foi Menezes Pimentel, que, depois daí, encerrou sua longa carreira política.
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Grandioso José Martins Rodrigues divide com Chico Monte a primazia de ser o outro político cearense a ter atingido quatro mandatos seguidos de deputado federal.
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Quando atual STJ ainda se denominava Tribunal Federal de Recursos, Ceará emplacou um ministro na referida Corte, Wilson Gonçalves, que, embora nascido em Cajazeiras, foi aqui que fez sua vida pública, a partir de quando foi eleito prefeito do Crato, saindo depois candidato a vice de Parsifal. Teve dois mandatos de senador.
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Saída de Parsifal, primeiro, para ministro do trabalho, e depois, governador, deu sete anos no Senado a Fausto Cabral, e perecimento de Sarasate, uma senatoria quase inteira a Waldemar Alcântara. Quer dizer, Cabral e Alcântara podem ser apontados os dois suplentes mais bafejados da política cearense.
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Valendo-se dos amigos Virgílio e Waldemar, José Macêdo conseguiu registrar sua candidatura a deputado federal já ao apagar das luzes, quando da sua primeira, de três eleições vitoriosas, em 58, tendo que substituir o irmão Antônio, que faleceu às portas do pleito.
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Esta eu sempre ouvi do Didi Silveira que não cansava de advertir quanto ao que deve ser evitado no aeroporto, por quem vai tomar o avião, pois, fatalmente, lhe servirá de ocupação lá em cima, ou seja, comer, ler. Aliás, este meu saudoso amigo presidiu o Ceará Country Club.
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Quando preferiu eleger seu amigo Ernesto Gurgel Valente, do Aracati, nos pleitos seguintes ao seu primeiro e único mandato de deputado federal, grande industrial Audízio Pinheiro evidenciou sua completa falta de entusiasmo pela política.
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Nas duas eleições em que disputou, e levou, para deputado estadual, meu primo por Xavier, Dorian Sampaio, foi de um extremo ao outro, na parceria. Assim é que, na primeira, em 62, formou com José Macêdo, financeiramente falando, o candidato mais poderoso, e, na segunda, com o mais quebrado, no caso, Lustosa da Costa, maior irmão civil deste blogueiro.
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Péricles Moreira da Rocha nunca foi muito de explicar suas atitudes, por mais estranhas que pudessem parecer, por exemplo, a de ter renunciado à presidência da Assembleia porque era contrário ao governador Raul Barbosa. Aliás, em 62, não votei neste meu particular amigo para prefeito, pois sufraguei a chapa da União pelo Ceará completa, que apoiava Murilo Borges.
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Podendo mesmo ser apontado como um dos mais sérios e voltados para o interesse público, Plácido Castelo foi, indiscutivelmente, um dos governadores do Ceará de impecável comportamento ético, conduta ilibada.
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Filiado ao PSD, padre Januário Campos, no entanto, nunca demonstrou interesse em disputar qualquer cargo, porém, era de uma fidelidade impecável ao partido, jamais1 deixando de sufragar os candidatos do partido.
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